sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A FIDELIDADE A CRISTO JESUS

O mais importante na vida de um Cristão é a fidelidade a CRISTO JESUS. Provérbios 28:20; O fiel será ricamente abençoado, mas quem tenta enriquecer-se depressa não ficará sem castigo. Existem vários textos das Escrituras, em que é possível encontrar referências a homens que foram fiéis a DEUS, por exemplo; Abraão, Neemias e Timóteo, estes foram chamados de homens fiéis. Assim, o que Deus espera de cada um de nós é que sejamos encontrados fiéis. O apóstolo Paulo diz em 1 Coríntios 4:2; O que se requer destes encarregados é que sejam fiéis. Tendo em vista que, encarregado é aquele que cuida da propriedade de outro. A ele é dada a responsabilidade de supervisionar os bens que não lhe pertencem. Isso, naturalmente, tem a ver com o cristão e sua doação. Para que uma pessoa seja um bom administrador, ela precisa ser fiel, entre outras coisas, na entrega dos dízimos e ofertas. Essa fidelidade precisa ser manifestada em todo o tempo. Mesmo em tempos difíceis, o cristão é chamado a demonstrar sua fidelidade e zelo para com as coisas relacionadas a Deus.

A fidelidade é algo tão importante que, não há desculpas para ela. Não há situações que possam justificá-la. Nas grandes e nas pequenas coisas somos desafiados a ser fiéis ao nosso Deus. Lc 16:10; Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Muitas vezes nos esquecemos da fidelidade nas pequenas coisas. Em cada área da vida e nas pequenas tarefas que nos são confiadas, precisamos evidenciar o nosso compromisso com Deus. Seja o que for que fizermos é preciso fazer bem, numa demonstração de fidelidade a Cristo, pois as nossas tarefas devem ser realizadas para ELE. Se não vale a pena fazer bem, não vale a pena fazer! Na qualidade de membros da igreja, devemos sustentar e defender a nossa igreja. Quando professamos a fé em CRISTO JESUS, assumimos publicamente esse compromisso e devemos ser fiéis, não só dentro da Igreja mas de maneira especial na rua, no local de trabalho ou junto dos nossos vizinhos e amigos. Não só com palavras, mas em especial com actos, devemos de ser o espelho e o exemplo de toda a sociedade que nos rodeia.

Pajovi                   Queluz

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O QUE É A LIBERDADE!?

             Segundo os filósofos, Liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um  sujeito  racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
             A nossa liberdade termina onde começa a dos outros.
            Na verdade O que é a Liberdade? Muito honestamente, penso que nunca ninguém soube. Escritores, psicólogos, filósofos, psiquiatras e sociólogos, na sua maioria, não sabem o que é a Liberdade. No entanto vale a pena reflectir, mudando a forma de como encarar uma das mais antigas questões intelectuais, senão a primeira, que se coloca aos homens de todos os tempos. Pela perspectiva contraditória e ilógica de saber o que é, poderíamos perguntar “o que não é a Liberdade?”
Cristianismo e Liberdade são dois grandes conceitos que deveriam ter o mesmo significado. «Foi para a liberdade que Cristo nos libertou» *Gal. 5:1. Ainda que S. Paulo possa ter dirigido essas palavras aos cristãos, por motivos relacionados com as circunstâncias do seu tempo e do local em que viviam, a sua frase não deixa de ser o lema de todos os cristãos, de todos os tempos.
Pelas suas origens, a Igreja de CRISTO, tem de assumir o papel de guardiã da liberdade neste mundo.
No entanto, a liberdade que Jesus pretendeu oferecer aos seus discípulos tem sido constantemente reprimida, ao longo de quase toda a História da humanidade, quer por ideologias políticas e religiosas, quer pelos próprios políticos e religiosos.
No mundo actual, todas as coisas são permitidas; prazer, euforia,   e tudo que satisfaça e dê a sensação de liberdade total. Não existe espaço para limites ou para a disciplina, que são vistos como falta de liberdade ou, até mesmo, como repressão. Mas este mundo vai de mal a pior e, a cada dia aumenta mais a violência e a degradação, moral, intelectual e social provocada pelo exercício de liberdades tirânicas que, escravizam a consciência e anulam os mais legítimos ideais libertários, instituindo no lugar destes o caos, a desordem e a morte.
A liberdade que CRISTO oferece, só tem como limite a fronteira do amor. Ame como CRISTO amou e viva a liberdade plena, liberdade essa que não é contida por barreiras físicas, raciais, ideológicas ou geográficas. Seja livre!  

“A VERDADEIRA LIBERDADE CRIA OS SEUS LIMITES, A FIM DE NÃO USURPAR,   OS DIREITOS E A LIBERDADE DOS OUTROS”. (Autor desconhecido)
*Gal. 5:1 - Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
Jo. 8:32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Jo. 8:36 - Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
Rm 6.22 - Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;
QUELUZ,  Outubro de 2010
Pajovi         Queluz

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O PAPEL DA MULHER CRISTÃ

 Desde tempos idos até à sociedade de hoje, em todas as classes sociais, a mulher não encontra muito espaço, mas ela luta para conquistar esse espaço da melhor maneira possível, mesmo que em algumas culturas as mulheres sejam discriminadas. Na igreja primitiva enfrentaram muitas restrições, mas ainda hoje em pleno século XXI, (infelizmente o machismo predomina em alguns homens) as mulheres não desistem da sua luta e despontam em busca dos seus ideais, isso é notável em todos os segmentos da sociedade.
Assim como há um tempo, de grandes mudanças para a igreja em todo o seu desenvolvimento eclesial, também haverá um novo começo para a história das mulheres, frente à sociedade moderna e à sua função no cumprimento efectivo, do seu papel de uma forma mais abrangente.   Dia 08 de Março foi declarado "O dia internacional da mulher" porém, sabemos, que não dependemos desse único dia no calendário anual, para a reconhecer-mos como esposa, mãe, filha, amiga e mulher. As nossas atitudes mudam quando decidimos romper com alguns paradigmas que nos envolvem; para isso a mulher deve ser perante a sociedade, o MODELO e o ESPELHO; sendo um exemplo de fidelidade, um carácter irrepreensível, usando uma linguagem que deve ser considerada como; linguagem sadia.
O papel da mulher é de fundamental importância, porque ela gera, tem útero, somente um útero fértil poderá frutificar. Podemos usar essa linguagem tanto no âmbito físico como no espiritual, uma vez que a igreja, representada como a Noiva de Cristo, é considerada como a figura de uma MULHER. Já estamos conscientes das nossas responsabilidades e conscientes do ceptro de autoridade a nós outorgado (Sal. 110:2).  Por isso cremos piamente que muitas mudanças (vicissitudes), já aconteceram em relação à posição da mulher na sociedade. Há novas interpretações, não somente em nível secular, como interpretações da própria história ao nível eclesiástico.
  A mulher foi criada por Deus para ser a sua imagem e semelhança (Gen 1:27).  A mulher (Eva) mãe de multidões, foi tirada de uma das costelas de Adão. Costela é a íntima comunhão dos dois, para ser uma só carne. A mulher foi criada para ser uma ajudadora do homem (Gen. 2:18), para ser a glória do homem (I Co 11:7, 11, 12) "Pois o homem, na verdade, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus; mas a mulher é a glória do homem".  Todavia, no Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. Pois, assim como a mulher veio do homem, assim também o homem nasce da mulher, mas tudo vem de Deus". 
Na realidade (na grande maioria dos casos), a mulher é o grande amparo e sustentação do homem. Conforme diz o ditado: Por trás de um grande homem há sempre uma GRANDE mulher.
Sal.110:2 - O SENHOR enviará o ceptro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.
Gen. 1:27 - E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Gen. 2:18 -  E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idónea para ele.
I Co. 11:7 - O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.
 I Co. 11:11 - Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.
I Co. 11:12 - Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.
Bem hajam todas as mulheres de DEUS.       
                
Pajovi                        Queluz 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CRISE NAS IGREJAS EVANGÉLICAS?

Actualmente o número de cristãos evangélicos em Portugal, ascenderá a mais de 500.000, embora não haja números precisos, até porque o número de cristãos, salvos pelo Senhor Jesus Cristo, não é passível de estatística. Há quem tenha tido um encontro pessoal com o Senhor Jesus Cristo e não conste das estatísticas. O número de cristãos evangélicos aumentou substancialmente nos últimos anos.
Há já 237 escolas públicas, com aulas de educação moral e religiosa evangélica,  No total são 256 turmas e perto de dois mil alunos. Este é apenas um dos sinais da crescente presença dos evangélicos na sociedade.   
Algumas das Igrejas ou movimentos Evangélicas, fazem-se conhecer hoje por meio de programas de rádio ou internet. Há ainda igrejas e organizações cristãs que, nos últimos anos, se envolveram em obras sociais, socorrendo os necessitados.  
             Onde está então, a crise? Bem, enquanto temos alguns motivos, para comemorar o crescimento dos evangélicos no nosso país, temos ao mesmo tempo, algumas razões para estarmos preocupados. A nossa preocupação não será tanto com o crescimento numérico dos evangélicos pois esse parece que vai razoável, embora haja muito a fazer, mas essencialmente na área das missões e na área social.
           Graças a Deus por todas as vitórias e por  tudo o que se está a fazer. Entretanto, na euforia de celebrar as bênçãos, alguns parecem não perceber as questões que continuam a desafiar a Igreja evangélica nos dias de hoje, entre elas, a crise da integridade moral ou da ética, dentro e fora das igrejas, a crise monetária e a  crise doutrinária.
            O envolvimento de alguns evangélicos na política, poderá trazer mais prejuízos do que benefícios para a imagem da Igreja. Isso pode gerar um clima de suspeita na sociedade, em relação aos chamados "crentes". Nem todos estão dispostos a confiar em alguém, só porque anda com uma Bíblia ou diz ser evangélico.
           Uma das minhas grandes preocupações tem a ver com a crise teológica e doutrinária, assiste-se hoje à abertura de muitas igrejas “ditas evangélicas” nas quais se mistura o teor Cristão com o “misticismo” e o “sobrenatural” provocando uma confusão doutrinária no seio do protestantismo. Esta é uma das razões pelas quais, seitas como, Testemunhas de Jeová, mormonismo, espiritismo e muitas outras, crescem  tanto. Muitas pessoas, por não terem alicerces bíblicos ou filtros teológicos, têm sido enganadas, passando a viver em escravidão espiritual. Infelizmente, este perigo não vem apenas de seitas, totalmente alheias ao verdadeiro cristianismo, pois aumentam cada vez mais no seio da própria Igreja, os desvios doutrinários, na sua maioria importados de outros países. São movimentos já analisados e cuidadosamente refutados por pessoas capazes, que levam a sério o estudo da Palavra de Deus.
          Todavia, tais movimentos continuam a iludir muitos crentes. Por um lado, vejo o crescimento das seitas e a infiltração de heresias,   em muitas igrejas evangélicas, com profunda tristeza. Por outro lado, devo reconhecer que se trata de nada mais que, o cumprimento do que dizem as escrituras: “Actos 20:29 - Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho.”  
“Actos 20:30 - E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos.”  Na sua primeira carta a Timóteo, Paulo lembra-nos: “1 Timóteo 4:1- O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demónios.”
          Espero, pela misericórdia de Deus, que este texto seja útil para edificar os que permanecem  firmes,  no ensino da fé cristã e para despertar outros, que foram atraídos para um "evangelho diferente", “2 Coríntios 11:3 - O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo.”
“2 Coríntios 11:4 - Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente.”  
            Que Deus nos proteja e aos nossos pastores, para que sejamos encontrados fiéis quando Jesus voltar.


Pajovi                Queluz

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O CRISTÃO ENQUANTO HOMEM DE NEGÓCIOS

Muitas questões se colocam aos cristãos, que têm os seus negócios ou que gerem negócios. No mundo actual, pródigo na falta de; civismo, honestidade, seriedade, pontualidade e transparência nos negócios, os cristãos têm de marcar a diferença.
                A seriedade e a honestidade são dois dos principais atributos, com que devem primar os cristãos, enquanto servidores da sociedade. As práticas de corrupção descredibilizam as pessoas, os grupos e a justa viabilização dos projectos que apresentam. O homem cristão de negócios, deve fugir dessas situações e nunca se deixar enredar, em negócios duvidosos.
                O homem cristão de negócios, deve julgar as situações guiado pela sua fé em CRISTO, ou seja, à luz da Palavra de Deus. Tratando-se de discernir sobre projectos de sociedade e trabalho, apresentados pelos parceiros sociais, o cristão deve ter particularmente em atenção, a visão da Palavra de Deus em primeiro lugar, acerca das questões que lhe são apresentadas.  
                Uma economia sadia é essencial, mas deve estar ao serviço de um projecto de sociedade, cultural e humanista, como é apanágio de todo aquele que tem CRISTO na sua vida.             
              Na escolha de funcionários, o Empresário cristão, deve colocar em primeiro lugar a promoção da dignidade da pessoa humana, anulando discriminações de classe, sexo ou etnia e promovendo a igualdade de oportunidades, dando particular atenção aos “domésticos na fé “ e aos mais pobres e desfavorecidos.  
            O discernimento do homem cristão de negócios, deve ser uma atitude permanente baseada na palavra de DEUS. Ela permite, perante as dificuldades, os problemas ou os acontecimentos novos, descobrir o caminho mais acertado a seguir, na linha da fidelidade para com CRISTO. A vida do cristão é um esforço contínuo de tentar acertar com a atitude correcta, em ordem à nossa realização e à edificação de uma sociedade harmónica, digna do cristão, como DEUS a deseja.  
                Vemos obras gigantescas e nobres nas mãos de pessoas ricas, verdadeiros depositários dos bens de Deus, que sabem perfeitamente administrar e aplicar a riqueza, em prol do progresso espiritual e material do nosso planeta. Contamos também com a importância da riqueza material no papel das empresas, dando oportunidade para tantas pessoas, ganharem o sustento das suas famílias.
Os bens nas mãos do cristão devem ser como ferramentas, como instrumentos dos quais retiramos bom uso, se soubermos manipulá-los. A natureza fez das riquezas, escravas e não senhoras. Destruamos pois, não os nossos bens, mas a cobiça. Nada lucraremos em largar o dinheiro que temos, se continuarmos a ser ricos em desejos desenfreados. Eis de que forma concebe o Senhor o uso dos bens exteriores, temos de nos desfazer, não de um dinheiro que nos permite viver, mas das forças que nos levam a usá-lo mal. Temos de purificar a nossa alma, isto é, torná-la pobre e nua, para nesse estado ouvirmos o chamamento do Salvador.

¹ Mat. 5:33-37
33 - Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor.
34 - Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
 35 - Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;
36 - Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
 37- Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.

Pajovi            Queluz 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Artigo 13.º DA NOSSA CONSTITUIÇÃO - Ponto 2 – Princípio da igualdade

2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

É aqui afirmado no ponto 2, que ninguém deve ser prejudicado ou privado de direitos, independentemente de sexo, raça situação económica ou social, mas a realidade é outra, quantas situações encontramos de descriminação sexual, racial, religiosa etc. …? São muitas infelizmente.
            A Discriminação Racial, ocorre quando a pessoa é tratada de forma menos favorável que os outros, devido à sua raça ou cor. Se a entidade patronal, por exemplo, discrimina uma pessoa em função da raça ou cor, quando escolhe alguém para; um determinado trabalho, formação profissional, ser demitido ou disciplinado. Isto é Discriminação Racial.
            É no seio da família, que se devem de combater, estas e todas as descriminações! Raciais, sexuais, políticas ou religiosas. Os nossos filhos devem ser educados desde tenra idade, a respeitar as “diferenças” sejam de que natureza for. Podemos não concordar com algumas situações, mas temos de as respeitar. É na base da tolerância, para com aqueles que nos cercam, que nos conseguimos dar bem e relacionar em harmonia com toda a gente. 
            A discriminação perante a justiça, tem sido ultrajante, vejamos o que tem acontecido (ou melhor, não tem acontecido) ultimamente, com aqueles que têm praticado crimes chamados de “colarinho branco”. Se fossem pessoas sem recurso, as penas seriam imediatas, como um jovem sem abrigo, que foi apanhado a “roubar” comida num supermercado e que foi preso de imediato. Mas os grandes “magnatas” dos crimes de “colarinho branco” na sua maioria continuam livres.
            Se por exemplo, uma pessoa mais mal vestida ou com um aspecto menos comum, entra num estabelecimento, de imediato é olhada de lado e inconscientemente “rotulamos” logo essa pessoa. Tal não deveria de acontecer mas, acontece. Vamos ser mais tolerantes e ensinar os nossos filhos, que as diferenças existem, mas devem ser respeitadas.

Pajovi     Queluz 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O VOLUNTARIADO

É cada vez menor, o número de pessoas que se ligam a associações sem fim lucrativos, para ajuda comunitária. Vivemos num mundo de atropelos e de indiferença perante as dificuldades alheias. O povo Português de modo geral, se lhe pedirem para apoiar financeiramente uma determinada causa, adere a esse pedido (por exemplo a catástrofe no Haiti, apuraram-se muitos milhares de euros). No entanto se pedirmos voluntários, para ajudar em determinada obra, poucos se oferecem.  
É obrigação das igrejas (todas elas), apelarem ao sentido de solidariedade, do dever moral e do sentido cristão na sua maior vertente! A ajuda aos necessitados! Sejam necessitados do corpo ou do espírito.
Na solidariedade não pode haver diferenças entre, cor, sexo, extracto social ou económico. Uma família com dificuldades financeiras, necessita de ajuda alimentar ou outra de cariz material. Uma família abastada, poderá precisar de apoio solidário numa doença ou em qualquer outra vicissitude da vida. Os Hospitais, necessitam de voluntários para visitar os doentes. O apoio de rua aos “sem abrigo” também precisa de voluntários. Se quisermos, todos nós podemos dar um pouco do nosso tempo, para ajudar quem precisa, é só querermos.
Muitas teorias têm sido apresentadas por especialistas, no que respeita à falta de associativismo e de voluntariado, mas aquilo a que assistimos, é que por fenómenos desconhecidos (não existe nenhum estudo aprofundado sobre o assunto), enquanto umas colectividades prosperam, onde se pensaria que iriam fracassar, outras fracassam onde se pensava que iriam prosperar.
Existem colectividades de bairro, vocacionadas para a cultura e o desporto, dentro da área da grande Lisboa, que estão em processo de insolvência. Segundo alguns especialistas, este tipo de colectividades tinha tudo para prosperar, mas não prosperam. Existem outras colectividades, nomeadamente viradas para a cultura musical, “popular” e “erudita” na chamada “província”, locais onde, segundo alguns estudiosos da matéria, dizem que não têm condições para evoluírem e no entanto o número de participantes é cada vez maior. Isto para não falar das associações de apoio solidário, onde a falta de voluntários é grande.
Temos todos de aprender a ser solidários, muito em especial nestes tempos difíceis que atravessamos.
As Igrejas (de qualquer denominação), têm um papel muito importante e talvez decisivo nesta área. Espero e esperamos todos, que as igrejas e os seus dirigentes, apelem cada vez mais à solidariedade dos seus membros, para com aqueles que mais necessitam de ajuda.

Pajovi     Queluz 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O DIREITO E DEVER DOS CIDADÃOS

É nosso dever e direito enquanto cidadãos, denunciar o que está mal nas nossas Cidades ou Vilas. Se todos assim o fizermos, talvez este pequeno País, funcione um pouco melhor.

É com pesar que constato que no geral, as instituições e os órgãos de soberania em Portugal, funcionam mal. Comparando a Câmara Municipal e a Junta de freguesia, sem dúvida a Junta funciona melhor que a Câmara, enquanto a primeira se digna em receber qualquer cidadão que solicite ser ouvido (nomeadamente na pessoa do seu Presidente) já a outra não funciona assim, primeiro tem de se marcar audiência, depois tem de haver vaga de agenda, depois somos recebidos por um assessor que vai analisar o pedido. Mais tarde (muito mais tarde) liga-nos a informar que vai tentar arranjar tempo na agenda. Entretanto (na maior parte dos casos) já o assunto se perdeu no tempo, ou nós desmotivámos e perdemos o interesse.
O papel das Juntas de Freguesias é de proximidade com a população, ou seja, perceber quais as preocupações e anseios dos seus concidadãos, bem como exercer toda a sua actividade, pensando nos mesmos, dando resolução a todas as situações que lhes são apresentadas, bem como fazer o encaminhamento para instituições, quando não é da sua responsabilidade directa. O desafio destes executivos é também levar a efeito eventos multifacetados dirigidos à população. Tais como: educativos, de sensibilização e até de orientação. A Junta deve facilitar a vida aos deficientes, criando rampas, alertar para a importância da preservação do meio ambiente, acompanhar os idosos, fazendo-lhes companhia, principalmente os que estão abandonados. 

O papel das Câmaras municipais é Deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à execução de obras ou eventos de interesse municipal, bem como a informação e defesa dos direitos dos cidadãos;
Apoiar ou comparticipar, no apoio a actividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva, recreativa ou outra;
Participar na prestação de serviços, a estratos sociais desfavorecidos ou dependentes, em parceria com as entidades competentes da administração central, e prestar apoio aos referidos estratos sociais, nas condições constantes de regulamento municipal; Deliberar em matéria de acção social escolar, em especial no que respeita a alimentação, alojamento e atribuição de auxílios económicos a estudantes;
Assegurar o apoio adequado ao exercício de competências por parte do Estado, nos termos definidos por lei. Deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista a prossecução de obras ou eventos de interesse municipal, bem como a informação e defesa dos direitos dos cidadãos; Apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva e recreativa.

Para que estas instituições, funcionassem em perfeitas condições, seria necessário que as pessoas que se candidatam e que são eleitas, cumprissem aquilo que delas se espera, que é; servir o interesse das populações.

Pajovi    QUELUZ 2011

O que significa ser Cristão?

         Cristão é alguém que acredita em Jesus Cristo, como Filho de Deus e Salvador da humanidade e que participa activamente numa igreja.
Cristão é aquele que recebeu Cristo como Senhor e Salvador da sua vida na realidade. Não apenas fazendo um gesto, levantando a mão após um belo apelo do pastor, no final de um culto, mas que recebeu Cristo de verdade no coração, que busca ao Senhor, que tem uma experiência com
Ele e O deixa transformar a sua vida no dia-a-dia.  

         
Tal como diz em Gálatas 2; 20 ( estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim). O necessário para fazermos a diferença é sermos crucificados com Cristo. Precisamos morrer para a nossa própria vontade e vivermos para Deus, conforme a vontade Dele! Ou seja, a nossa velha natureza, a partir do momento em que nos entregamos de facto a Cristo, deve ser crucificada, deve morrer, e a nossa nova vida em Cristo deve ser baseada na Fé verdadeira e incondicional.  

         Além disso, Deus requer de nós dedicação exclusiva, a tempo integral! Não podemos ser crentes numa parte do dia ou da semana e na outra sermos incrédulos!
         Um cristão verdadeiro é cristão a tempo inteiro, em todo o momento. Isso não significa, trabalhar muito na igreja, ou ter muitos compromissos "cristãos". Significa que onde eu for, eu levarei Cristo, pois Ele vive em mim. Não importa se estou na igreja ou no trabalho, o meu comportamento tem de ser o mesmo. Então, é preciso que Cristo cresça de tal forma em mim, que tudo o que eu falar, pensar ou fizer, seja conforme a Sua vontade.
         Precisamos de facto, iluminar e salgar, todos os lugares em que colocarmos os nossos pés, a começar na nossa casa. (Mateus 5:13 - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.)
Pajovi                  Queluz 

sábado, 3 de dezembro de 2011

ENVELHECIMENTO, SINÓNIMO DE SOLIDÃO?

Será que quando envelhecemos também ficamos mais sozinhos? Envelhecer implica solidão? Eu acredito que não, tudo depende de cada um de nós e da forma como encaramos a velhice.
A solidão pode e deve ser combatida, não só pela própria pessoa, mas também pela sociedade. Se a sociedade e a igreja criarem condições adequadas para o combate a este estigma, as pessoas terão de certeza absoluta alternativas à solidão. Será que estão as Igrejas evangélicas, a cuidar convenientemente dos seus velhos?
O ser humano é psicossocial, logo não acredito que se isole de ânimo leve e voluntariamente. Nunca devemos esquecer que solidão, não é sinónimo de isolamento. E este último pode ser auto imposto. Em qualquer dos casos há sempre muito a fazer. Não acredito que ao envelhecer ficamos mais sozinhos, quero acreditar que à medida que envelhecemos, vamos sim aprendendo a lidar com a solidão e a viver connosco próprios. Quando não conseguimos lidar, com uma imagem total de nós e da nossa relação com os outros, então acredito que seja nessa altura que se manifestam “os sintomas” da solidão. Sendo o ser humano um ser social, se não houver uma integração integral e adequada, da representação das relações e do que é a solidão, então nunca saberemos o que é sermos nós próprios, mesmo na presença dos outros.
Estudos indicam que os idosos devem permanecer no seio familiar o mais tempo possível, no entanto, com a sociedade actual, cada vez mais a institucionalização é uma das primeiras opções da maioria dos familiares. Será correcto? (Institucionalização é quando alguém está durante todo o dia entregue aos cuidados de uma instituição que não a sua família). Infelizmente em Portugal é assim que acontece, o idoso quase nunca tem o direito da última palavra nem da escolha, é muito mais simples institucionalizar quando começa a dar mais trabalho. Espero que tal não aconteça no seio das famílias e das Igrejas Cristãs. Existem outras alternativas de apoio aos idosos, sem que estes tenham de sair do seio familiar e social.
A partir do momento da reforma, na grande maioria das vezes, os idosos são descartados e considerados como inactivos e inúteis para a sociedade, sendo desta forma excluídos da mesma. Cabe a todos nós, em especial à comunidade cristã, mudar mentalidades e atitudes, com vista a uma inclusão social deste grupo que ainda tem tanto para oferecer.
De facto ser idoso não significa ser inútil. Ser idoso é apenas mais uma etapa deste ciclo, que é a nossa vida e passagem pela terra.
A grande maioria das pessoas com 65 anos ou mais, são ainda bastante activas e produtivas. De facto, se conseguirmos aproveitar o que de bom este grupo tem para oferecer, conseguiremos ter uma sociedade mais rica, não apenas em termos monetários mas principalmente a nível social e cultural.
Os jovens de hoje serão os idosos de amanhã, por isso se queremos ser respeitados amanhã, respeitemos hoje!

Pajovi                 QUELUZ , 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A VULGARIDADE DA NOSSA CULTURA

Cada vez mais, a nossa cultura parece valorizar a vulgaridade e o dinheiro, mais do que os valores cristãos. Nos dias de hoje, alguns “cristãos” guardam tudo numa gaveta (incluindo a sua fé?) para não serem apelidados de "fundamentalistas" ou outros nomes, que no fundo só servem para justificar nosso comodismo,  ao mesmo tempo que dão azo ao fundamentalismo do laicismo actual, cujo maior templo é sem dúvida, a “universidade” de utilidade ideológica.
Estar alegre numa festa não nos autoriza a sermos escandalosos.
Não se demore muito para ir embora de uma festa. Aquele grupinho que fica até às quatro horas da manhã, quando a festa acabou à meia-noite é inconveniente e não é nada simpático. Não tenha dúvida.  
Apresente os seus amigos aos seus pais quando eles forem à sua casa. Na sua festa procure que todos se sintam bem. Procure não deixar nenhum amigo só ou aborrecido. Faça com que todos tenham uma boa lembrança da sua festa.  
O velho, o jovem, o feio, todos devem receber igual atenção dos anfitriões e todos os esforços devem ser feitos por todos e não apenas pelos donos da casa, para que ninguém se sinta excluído.
Cuidado para não ocupar o lugar de alguém ao chegar a um recinto, se todos vieram atendê-lo ao chegar. Aliás, também à mesa, entre amigos, na pizzaria, mesmo na informalidade mais intimista, não nos sentemos imediatamente ao chegarmos, na frente dos outros. Mas antes procuremos acomodar a todos vendo se alguém tem alguma preferência de lugar, companhia, etc. 
A comunhão, pressuposto básico das refeições, não deve estar limitada ao bolo do aniversário partilhado entre todos. A comunhão é das almas, das pessoas e portanto, a cortesia e a consideração pelo outro é o meio natural de expressar e promover a verdadeira comunhão.  
Elogie os pratos especialmente se tiverem sido preparados onde você estiver a comer.

            Divertir-se mas não perder-se: O que é importante considerar em toda diversão, é que ela não incite a nenhuma perda de densidade humana e cristã, para que não leve o homen a portar-se guiado e estimulado pela gula, pela sensualidade ou por um espírito de procura inebriante de excitamento, que o torne um joguete e não um ser humano no sentido mais nobre do termo, ou seja feito à imagem e semelhança de Deus. 
            Outra virtude dos nossos actos e palavras é a discrição pela qual, segredos naturais e a intimidade dos outros não se dizem, nem são objecto da nossa especulação. Coisas que podem magoar não devem ser ditas. De nos calarmos, não nos vamos arrepender nunca. Se não for em função de caridade, ou  nosso dever denunciar um erro, não devemos fazê-lo.

            Se falarmos muito, há maior possibilidade de errarmos divulgando o que não devemos. Quando sentimos raiva é a melhor hora para sermos discretos. Sermos discretos é calarmos nessas circunstâncias. Devemos procurar as palavras que reflectem a vida. A boca fala da abundância do coração.
     A intensidade com que vivemos, ou como trabalhamos, como nos relacionamos com as outras pessoas, como interpretamos o que acontece à nossa volta, enfim, o que damos de nós na vida quotidiana,  está profundamente relacionado com as convicções que nos movem.

           A intensidade com que vivemos é uma virtude, quando ela é a vibração do amor que deveria pautar a nossa vida. O amor é o que nos torna semelhantes a Deus. É isso que quer dizer, " somos feitos à sua imagem e semelhança." É pelo amor que nos assemelhamos a Deus.



Pajovi       Queluz

A VIOLENCIA DOMÉSTICA

A escolha deste tema, deve-se ao facto de ser um tema de grande actualidade, e ser também um enorme flagelo, que está a cada dia que passa, mais grave e mais presente no nosso dia-a-dia.

       Vivemos numa sociedade, que a cada passo está mais insensível, mais consumista, mais desumanizada e com menos valores morais e sociais, uma sociedade em que os valores da vida humana, parecem ter a cada dia que passa menos valor. É nesta sociedade em que estamos inseridos, que aqueles que assim não pensam (nós cristãos, devemos de fazer a diferença), devem intervir, social e culturalmente, tentando de algum modo (incentivando as pessoas, a conhecer a realidade que é a vivência pessoal com JESUS), fazer a diferença. É intervindo junto dos membros da nossa Igreja, do prédio onde vivemos, dos amigos ou colegas de trabalho, mas essencialmente, denunciando todas as situações de violência doméstica, que tenhamos conhecimento.
Como membros de toda uma comunidade (em especial, como membros do corpo de Cristo), devemos ter parte activa na mesma, e estas são algumas das maneiras de o fazer. Devemos também, se queremos marcar a diferença, de ser o espelho para onde todos os que nos rodeiam possam olhar. Só assim poderemos contribuir, para uma sociedade mais humanizada, com mais consciência moral, e onde haja menos violência doméstica e de toda a natureza.
Tenhamos sempre presente a Palavra de Deus e os seus ensinamentos, para que esta sociedade em que estamos inseridos, possa ser melhor, com menos violência e com mais almas salvas para CRISTO.

Mat. 19:5 – 6  *   Efésios 5:25  *   Efésios 5:28-29  *  Efésios 5:31


 “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja” . “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne” 


Pajovi       Queluz

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...