sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sonhando os sonhos de Deus


Em Génesis 37: 1-11 nós temos uma bela história bíblica, o bom seria se todos nós a pudéssemos aplicar nas nossas vidas. Encontramos nessa Palavra experiências de relacionamento familiar, relações pessoais, essa Palavra também fala de futuro, de escolha, fala de sonhos.

          José era um sonhador que começou a sonhar os sonhos de Deus na sua vida. Assim como aconteceu com José, Deus sempre tem algo para nós, uma coisa é certa, você nunca será menos do que os seus sonhos, você é exactamente do tamanho dos seus sonhos.

          Quando você serve um Deus grande, Ele faz coisas grandes em si e na sua vida. Os homens que se deixam usar por Deus chegaram lá, além de José, com certeza existem muitos sonhadores. Cada pessoa deve sonhar, é tempo de olharmos para que os sonhos de Deus, não tenham limites para sonhar, todos os sonhos em Deus são possíveis de serem realizados, cada um deles no seu próprio tempo sem excepção.

         José ousou em sonhar; Muito jovem foi vendido pelos seus irmãos como escravo para o Egipto, para um país estrangeiro, de língua diferente, costumes diferentes, tudo diferente, longe da sua família, porém José não deixou de sonhar. O diabo sempre irá tentar roubar os nossos sonhos, colocar empecilhos e entraves, um qualquer tipo de fracasso, de decepção para que nossos sonhos não se realizem, quem sonha sempre irá encontrar resistência nas pessoas ao seu redor, nos lugares ou no tempo.

         Primeiro - As Pessoas: “Teve José um sonho e o relatou a seus irmãos; por isso, o odiaram ainda mais.” Génesis 37: 5, o ódio dos seus irmãos era porque o pai o amava, quando você é amado, você recebe ódio de graça, muita gente começa a se incomodar com você, com a sua maneira de ser, com o seu jeito de se vestir. “Seus irmãos lhe tinham ciúmes; o pai no entanto, considerava o caso consigo mesmo.” Génesis 37: 11, quando você tem sonhos, os que não têm, começam a ter inveja de si.

        Segundo - Lugares: foi no local de trabalho que o diabo tentou destruir o sonho de José, foi na casa de Putifar, lugar onde José continuou a enfrentar todo o tipo de lutas e adversidades. José foi parar na prisão, por falsa acusação, por não ceder aos desejos da mulher de Putifar, mesmo depois de trabalhar, trabalhar, trabalhar. Enquanto José trabalhava para Putifar, Putifar prosperou, e isso é uma das razões que levam muitas pessoas a deixarem de sonhar, porque elas trabalham e as outras pessoas é que prosperam.                                   
                                                        
             Terceiro - Tempo: o tempo é um plantar muito importante para que o sonhador colha os frutos de seus sonhos. Em Génesis 39: 20-23 José é levado para a prisão, para muitos a prisão é um lugar onde todos os sonhos acabam, mas para José aconteceu ao contrário, ali foi onde tudo se realizou, José lutou, trabalhou, conquistou a confiança do carcereiro. Isso indica que não é o lugar que faz as pessoas, mas são as pessoas que fazem com que o lugar fique diferente. O sonhador não espera que o lugar seja transformado, mas é ele que transforma o lugar. Para quem sonha, não existe um lugar difícil, é o sonhador que trás a presença de Deus. José começou a transformar aquela prisão, porque ele tinha um sonho. O tempo é a resposta para o sonhador, o tempo foi responsável pela recompensa de José e para que o seu sonho se cumprisse. 

Génesis 41:39-40

Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu.

Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu.

Pajovi      Queluz



domingo, 15 de abril de 2012

O homem, a Sociedade a cultura e o que o muda ou corrompe! Parte 3

         O novo dinamismo do mercado e da indústria cultural a nível global, levam a uma ordem complexa e desagregada, que dificilmente pode ser compreendida através das meras relações de oferta e procura, entre os países centrais e periféricos. Trata-se antes de mais, de uma gestão muito sincronizada e muito dinâmica, relacionada directamente com a economia e com a cultura.
           O processo central na sociedade contemporânea, está centrado fundamentalmente, numa globalização levada a cabo de maneira selvagem e absolutamente dependente do mercado, do seu crescimento, das diversas aberturas e da diversidade crítica, socioeconómica, e sociocultural.
            Em primeiro lugar, problemas estruturais tais como a crescente diferença entre a riqueza e a pobreza, alternam entre as mudanças na constituição familiar e no papel da mulher, na família e na sociedade em geral, o aumento do emprego precário e do desemprego, as novas formas de violência e marginalização, fragmentam as cidades, aumentam o racismo, a negligência; médica, educacional e social. Tudo isto tem efeitos negativos em toda a estrutura social e cultural. A criação de uma cultura de massas não tende à homogeneização do imaginário colectivo, mas sim a uma variedade bastante diversificada.
        Apropriamo-nos do que recebemos da cultura de massas e adoptamos apenas, aquilo que nos interessa e ao nosso modo. Perante um discurso homogéneo, que fala como se todos os habitantes da terra, tivessem um computador e estivessem ligados à internet, é importante recordar que grande da população mundial, não tem telefones, televisores, jornais e ainda muitos deles não têm acesso à alfabetização. Agora, enquanto a diversidade das sociedades latino-americanas é uma das características principais da sua própria constituição, a verdade é que essa diversidade de práticas e representações, expressa uma grande variedade de formas de vida e relacionamentos, em permanente conflito de integração entre si e controversa numa relação histórica, em relação à cultura Europeia. Talvez aí resida precisamente a nossa especificidade cultural, ao fazer-nos entrar em conflito de integração com outros povos e culturas além de desejarmos muitas vezes uma constante distinção. Embora a mudança cultural, seja geralmente causada por alguma alteração, nas condições de vida de uma sociedade, pode também resultar das acções de um individuo que “contagia” os seus pares e assim sucessivamente até se produzir uma mudança cultural relevante.
            Penso que é fundamental um ensinamento profundo, do que significa a cultura e tudo o que ela alcança, quais os seus elementos constituintes e de tudo o que faz à natureza do próprio homem, sem rodeios e sem tabus de política ou educação.
            Muitas vezes temos uma ideia errada de cultura, quando se pensa que esta designa e engloba o mundo dos artistas, mas na verdade isso não é assim. Não é cultura, apenas uma actividade de alguém que por determinadas circunstâncias, expõe as suas obras de pintura ou escultura, mas na verdade cultura é tudo o que qualquer homem faz e recebe dentro da sua comunidade, todos criamos cultura e vivemos com ela condicionando-a a seu tempo.
            Os valores aprendidos em criança, são um factor decisivo e determinante para o individuo, em relação a toda a sua vida e são por sua vez, uma assinatura que é impressa e proporciona o sustento para um nível elevado, no qual as instituições de ensino e professores se devem basear. Os ensinamentos saudáveis, devem ser passados de geração em geração e nunca devem ser esquecidos nem negligenciados.

Pajovi    QUELUZ

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus!?

Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...
Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os faz pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão aqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados e que entregaram as suas vidas a Ele?
A ORIGEM...
Se formos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira Páscoa, que é bíblica, encontramos no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa encontra-se no versículo 12, onde se diz o seguinte:

"Naquela mesma noite passarei pelo Egipto e matarei todos os primogénitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egipto. Eu sou o Senhor!”  Êxodo 12:12

Temos aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogénitos dos egípcios e a execução do juízo de Deus, sobre todos os deuses egípcios. E noutras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:

“Quando entrarem na terra que o Senhor prometeu lhes dar, celebrem essa cerimónia.” 
Êxodo 12:25

“Quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘O que significa esta cerimónia?’,” 
Êxodo 12:26

“Respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egipto e poupou nossas casas quando matou os egípcios". Então o povo curvou-se em adoração.”   Êxodo 12:27

 Como se vê, o seu significado é bem diferente daquele que o mundo interpreta: A ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma consequência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna e plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que distorcer a Sua Palavra. Sejam quais forem os motivos apresentados. 
E uma das evidências dessa distorção é pelo facto de que a páscoa católica, hoje oficialmente adoptada no mundo, inclusive no meio evangélico, jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)... Apelaram inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da Páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da Páscoa.
A razão de tudo isso é pelo facto de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto o calendário dos católicos, (o Gregoriano) é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a Páscoa Judaica "se moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a Páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a Páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adoptar a Páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da Páscoa, pois teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente da tradição católica, onde a Páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egipto).
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus (durante o período da Inquisição), nas festas das Páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos.
Os pães ázimos, isto é, pães sem fermento, fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira Páscoa, que é judaica.
Neste caso, reparamos num odioso e reprovável anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da Páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente, explicar todas essas distorções.

PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, que se deu no dia da Páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que a instituiu, mas sim, em memória a Ele e anunciando a Sua morte, até que Ele nos venha buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor deu-se justamente na páscoa porque, a verdadeira Páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados e ser crucificado por nós. Por isso, foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado na Páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois sem tal sacrifício, nenhum homem se poderia aproximar de Deus nem entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna. Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a Páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última Páscoa e estabelecer o novo pacto, mais abrangente e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a Páscoa, deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a Páscoa só se dá por volta dos meses de Março/Abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas... (Êxodo 12:2-8-15).
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a Páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de Israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:

Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa. 
Êxodo 12:3

É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentio, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado. (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo facto de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a Páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; por outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós comemoramos a Páscoa, colocar-nos- hemos no mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.





A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
A Páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a Páscoa bíblica, que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa Páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que é demonstrado em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos povos antigos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses usavam-nos nas festas de renovação da natureza. E como peças decorativas pagãs chegaram até nós, provenientes de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas.
É rica a simbologia pagã relacionada com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também usados como escritas hieroglíficas dos egípcios, consideradas como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usados pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas.
Para os egípcios, o deus Rá, nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro, Hiranyagarbha  e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico.
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso.
Na mitologia grega, os gémeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "postos" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando foi seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos.
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera.
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que noutras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedónia (Grécia), por"Paschalia" o espírito do dia.
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia e além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos Germanos, que era acompanhada por lebres, consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera.
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerada como um animal imundo (Deuteronómio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está a ser comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica, visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa, o Senhor Jesus, já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca do ano 70 d.C., para que fosse impedida a comemoração da páscoa. Pois tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não noutro lugar.
Tendo isso em conta, de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida, quanto mais não seria antibíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é pagã?
  
PARA CONCLUIR.
A páscoa que se comemora actualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom lembrarmo-nos da advertência dada pelo apóstolo Paulo aos Gálatas:

Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?  Gálatas 4:9

Vocês estão observando dias especiais, meses, ocasiões específicas e anos! 
Gálatas 4:10

A verdadeira Páscoa foi consumada quando o nosso Senhor e Salvador foi crucificado na cruz. Portanto, não faz mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer a ressurreição de Jesus mas sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemo-nos lembrar disso, até à volta d'Ele, para nos vir buscar; isto é, devemo-nos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.

QUE DEUS VOZ ABENÇOE RICAMENTE.

Pajovi       QUELUZ

O homem, a Sociedade a cultura e o que o muda ou corrompe! Parte 2

Numa sociedade urbana, os limites de desvio do comportamento individual, são em comparação com as sociedades primitivas muito amplos.
            A maneira de produzir formas e estruturas culturais, é histórica. A cultura representa uma experiencia social, que por sua vez se transmite de uns indivíduos para os outros, através do chamado processo de sociabilização, segundo o qual indivíduos e grupos, entram simultaneamente em contacto uns com os outros e os instruem com os processos e as técnicas, que lhes permitem relacionar-se com o mundo externo. Estas técnicas incluem valorizações específicas do mundo externo, de consciência específica ou histórica da realidade, assim como uma maneira relativamente homogénea de a representar ou experimentar.
            Toda a cultura é um acto de formação ou reformação contínua, que por sua vez constitui uma estrutura de comportamentos, que para ter homogeneidade necessita de se repetir. As suas trocas implicam não só transformações do meio em que vive, mas também do homem e das suas relações com os outros e dele em conjunto com a produção de bens materiais.
            Antes da nossa era, os Atenienses (na época de Péricles), admiravam os mesmos templos e as mesmas estátuas, aplaudiam as mesmas tragédias e as mesmas comédias, formavam verdadeiramente um povo, desde os aristocratas da cultura até aos artesãos e quiçá aos escravos.   
            Os vínculos naturais do mundo medieval que conformavam uma comunidade, deixaram vínculos artificiais que os indivíduos estabelecem entre si, ao passo da comunidade e da sociedade. A individualidade resulta de um processo histórico-cultural, de individualização e emerge com a transição do comunismo social, que tem lugar com a aparição da sociedade burguesa e o despontar do capitalismo Europeu.
            A maioria das pessoas, viviam em povoados do interior e nunca se tinham encontrado com um estrangeiro, de uma cultura remota em toda a sua vida. Actualmente pelo contrário, a maioria das pessoas já teve contacto com povos e culturas de todo o mundo. Imagens de outras culturas, chegam-nos todos os dias através da televisão e da Internet, também encontramos diariamente, estrangeiros emigrantes, principalmente nas cidades em que vivemos. No espaço de 100 anos a interacção cultural em todo o mundo tem crescido dramaticamente.
            As interacções globais na actualidade, representam um problema de tensão entre uma cultura homogenia e heterogénea. A homogeneização deriva ou para uma discussão sobre a crescente expansão da cultura, ou para a transformação da cultura em mercadoria. Na maioria das vezes, ambos estão intimamente relacionados. Sem embaraços e tão rápido como as forças das mais variadas cidades e vilas essas culturas e sociedades são assimiladas e nacionalizadas das mais variadas maneiras.
            O crescimento das relações interculturais e das mais variadas correntes políticas, como o multiculturismo, ou o sistema de discriminação racial etc. estão à vista na cena internacional.
            O aumento dos intercâmbios indirectos (os media e os sistemas informáticos), ou dos directos (cara a cara) entre as diversas culturas, são a raiz do crescimento da indústria, do turismo e das relações comerciais, assim como o intercâmbio de programas de televisão, exige o desenvolvimento de novas tecnologias e competências.

CONTINUA.

Pajovi    QUELUZ

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...