quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A FÉ E A REALIDADE DA VIDA

Isaías 26:3-6
“Tu guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia. Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna. Ele humilha os que habitam nas alturas, rebaixa e arrasa a cidade altiva, e a lança ao pó. Pés as pisoteiam, os pés dos necessitados, os passos dos pobres.” 

        Quais são as expectativas que temos de Deus diante dos acontecimentos ao nosso redor? Muitas pessoas vêm à igreja esperando receber o que Deus nunca prometeu.
             A experiência dos cristãos não se baseia na ideia que muitos têm de como deveria ser a vida do cristão. É preciso entender que o bem-estar verdadeiro não deve estar totalmente voltado para as circunstâncias externas. Se você pensa que a verdadeira fé significa ter certeza que tudo ocorrerá de forma favorável aos seus planos, provavelmente você está próximo de uma decepção espiritual. A maturidade cristã depende da maneira como compreendemos o que é realmente a fé, diante dos ganhos e percas da vida. Qual a base para o desenvolvimento da fé genuína?
          As pessoas de uma maneira geral vêem o conceito de felicidade, como sendo a ausência de factos ou situações desconfortáveis e a presença de tudo que lhes dão prazer e conforto. Assim, muitos cristãos acham que a fé verdadeira tem que estar de acordo com esse parâmetro. Imaginam a fé como se ela pudesse levar Deus a agir como eles acham que deve ser. Conforme esse padrão de felicidade e fé, podemos concluir que quase não há pessoas felizes e fervorosas na Bíblia. No entanto, os exemplos bíblicos que mostram fé e felicidade desta forma são de pessoas que estavam em crise espiritual, revelando assim a sua imaturidade no relacionamento com Deus. Chegaram até a considerar em vão a sua experiência espiritual.
Salmo 73:1-3 e 13 “1- Certamente Deus é bom para Israel, para os puros de coração. 2- Quanto a mim, os meus pés quase tropeçaram; por pouco não escorreguei. 3- Pois tive inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade desses ímpios. 13- Certamente foi-me inútil manter puro o coração e lavar as mãos na inocência.  Assim, é preciso analisar a relação da fé com as adversidades.
          São vários os exemplos bíblicos de pessoas com genuína fé em Deus. Curiosamente, porém, quase nenhumas delas viveram sem passar por circunstâncias difíceis. A galeria dos heróis da fé em Hebreus 11, bem poderia ser chamada de galeria dos que “aprenderam a viver contentes em toda e qualquer situação.”
Filipenses 4:11. Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância”.  O apóstolo Pedro aconselha-nos a não estranharmos “o fogo ardente... Destinado a provar-vos”. I Pe 4:12-1412- Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. 13- Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria. 14- Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês”.  O cristão não deve ser conformista ou masoquista diante dos problemas, mas deve encará-los como oportunidades para mostrar o que a fé tem de melhor. É nesse sentido que Jesus disse que não veio trazer paz à terra, porém espada.

           Como é que o cristão deve encarar as dificuldades que o cercam? Elas existem na vida do cristão porque lhe falta fé suficiente?
           Você consegue associar as adversidades com o contexto do conflito entre Deus e satanás? Quem é o causador e quem permite? Por quê?

             O profeta Habacuque revela que a fé nos enleva a uma atmosfera onde a alegria verdadeira tem uma única fonte que é Deus. Hb 3:17-19
”17-  Contra quem Deus esteve irado durante quarenta anos? Não foi contra aqueles que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? 18- E a quem jurou que nunca haveriam de entrar no seu descanso? Não foi àqueles que foram desobedientes? 19- Vemos, assim, que foi por causa da incredulidade que não puderam entrar”. Ele sabia por experiência própria que a alegria vinda de Deus não depende de circunstâncias. Por isso Jesus diz em: João 15:11Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa”.  O cristão aprende a olhar para além das nuvens escuras na certeza de que o Sol logo voltará a brilhar. Considere isto: Qual foi a sua reacção diante da última crise que enfrentou? 

O apóstolo Paulo dá-nos um excelente conselho:
Rom: 12:12 “Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração”. Este conselho mostra-nos a base para experimentarmos a real maturidade cristã. Para termos paciência diante das adversidades e nos alegrarmos na esperança, precisamos ser perseverantes na oração. Isaías divisou o tempo quando a alegria será eterna e os eventos serão somente para a satisfação dos remidos. Is 35:10 “E os que o Senhor resgatou voltarão. Entrarão em Sião com cantos de alegria; duradoura alegria coroará suas cabeças. Júbilo e alegria se apoderarão deles, e a tristeza e o suspiro fugirão”.  Devemos viver com esta convicção. A genuína fé é caracterizada não por acharmos que a confiança poderá mudar os planos de Deus e que tudo aconteça como queremos, mas sim pela capacidade de esperar sempre n´Ele.
          A nossa vida de comunhão com Deus tem sido suficiente para desenvolver paciência diante das tribulações? Se não, como podemos melhorar?

         “Um homem cujo coração se firme em Deus, será na hora de sua maior prova o mesmo que era na sua prosperidade, quando a luz e o favor de Deus e do homem incidiam sobre ele. A fé alcança o invisível e apega-se a realidades eternas.


Pajovi

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A dor de ver partir um ente querido

        Perder um ente muito querido (por falecimento), é quase uma tragédia! São poucos os momentos em que dores tão profundas como esta são sentidas. Não se sabe exatamente tudo o que se perdeu com o amor e a amizade desse ser que partiu.
            Não é somente uma pessoa que se vai embora. Uma parte de nós também. Os sonhos, os bons momentos, os detalhes, o coatidiano, os planos, tudo desaparece. O passeio combinado, que já não se faz, os projectos feitos por ambos que já se não realizam.       O que é comum na perda é aquilo que dói. A ferida que fica aberta. O vazio. Uma ausência que chora. O coração em pedaços. Toda a alegria transformada em profunda tristeza. Não tem remédio, nem nunca terá. É arrasador! É como morrer também um pouco de nós por dentro e continuar deambulando por aí, sem sentido, sem direção.
            Passado, presente e futuro confundem-se com realidade e fantasia. A convivência um com o outro não é mais possível.  Só sobrou essa sensação de frustração de sentimento de perca. Arrependimento de não ter feito mais de não ter convivido mais. Quando passamos perto de certos locais que nos eram queridos, os sentidos traem-nos e as lágrimas aparecem.
            O tempo passa. Mesmo que a perda seja negada.  Os pensamentos felizes ficaram e os detalhes da vida continuam espalhados pelo caminho. As lembranças dos dias que convivemos são-nos gratas mas, dolorosas. 
            O ser de quem tanto gostávamos partiu, mas o amor a amizade e a cumplicidade ficou. Ainda está lá. Pensamos que temos de restaurar o que foi quebrado, que seja um arco-íris de novos sonhos.
            Que o colorido da primavera possa brotar, após a escuridão do inverno, que a tua partida inesperada deixou. 
            As saudades estão sempre presentes!
            Até sempre TITIZA.


Pajovi 2014

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O segredo dos casamentos duradouros

Qual será o segredo dos casamentos duradouros?
Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão. 
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. 
Um bom casamento deve ser criado. No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas. 

É jamais ser muito velho para dar-se as mãos,  dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia. 

É nunca ir dormir zangado.

É ter valores e objetivos comuns. 

É estar unidos ao enfrentar o Mundo.

É formar um círculo de amor que una toda a família. 

É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer. 

É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.

É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.  

E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. Ser natural e saber agir com tato. 

É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.  

É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.  

É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos. 

É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.
 
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro. Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parece tocar somente para os dois.
 
É ser o apoio diante dos demais.

É ter cuidado no falar, é ser firme, leal. 

É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.  
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente. Detalhes pequenos, mas importantes. 

É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.  

É cultivar o desejo constante de superação. 

É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.  

É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro. 
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.  

O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes um do outro. 

O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.

 Mateus 19:5 - E disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne.
Marcos 10:7 - Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher.
Efésios 5:31 - Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne.

Mateus 19:9-11
Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério".
Os discípulos lhe disseram: "Se esta é a situação entre o homem e sua mulher, é melhor não casar".
Jesus respondeu: "Nem todos têm condições de aceitar esta palavra; somente aqueles a quem isso é dado. 
Efésios,5:22-33
22 -
Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor,
23 - Pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador.
24 - Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela
26 - para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra,
27 - e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.
28 -Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo.
29 - Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja,
30 - Pois somos membros do seu corpo.
31 - "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne".
32 - Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.
33 - Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito. 


Pajovi

sexta-feira, 25 de abril de 2014

COMO DEFINIR UM AMIGO

Amigo como defini-lo? Não sei, é a minha limitação, não posso defini-lo. É apenas uma pessoa que me escuta; porque também me faz escutar.

Não posso defini-lo como pessoa perfeita porque também tem suas falhas.

Não posso defini-lo como pessoa que me compreende, porque às vezes também me questiona e se questiona.

Não posso defini-lo como pessoa sem limites, porque também tem as suas limitações.

Na verdade não posso defini-lo, pois é indefinível, tem as tuas qualidades mas também tem os seus defeitos.

Só consegui encontrar duas palavras que pudessem chegar perto de tentar defini-lo para mim;

Alguém 
especial, um amigo especial, um presente de Deus para mim. Pois sei que por mim correria durante todo o dia. E eu por ele faria a mesma coisa, esquecendo-me de demonstrar quais são as pessoas que realmente são importantes e especiais para mim, mas desculpa a minha falha pois quero dizer-te que és muito especial para mim.

É isso, tu és muito importante e especial para mim e quem 
sabe algum dia eu seja para alguém uma pessoa tão especial quanto tu és para mim.

Obrigado por seres esse alguém na minha vida!!!    AMIGO.






Pajovi  

quinta-feira, 24 de abril de 2014

PENSAMENTOS DE VIDA

            Há coisas que nos fazem pensar. Tesouros que outros homens nos deixaram e podemos aproveitar, tirando frutos da sua experiência. Podem ser poemas completos ou curtas palavras cheias de sentido.
          Porque, se é verdade que na escola se aprendem muitas coisas, os manuais escolares feitos pelas editoras não são muito úteis para construir um homem.
          Para os aproveitar convenientemente, é preciso que exista já um homem com as qualidades necessárias para isso. Uma pessoa capaz de superar, de insistir, de esforçar. É preciso ter uma vontade forte, um gosto de aprender. Um sonho, talvez.
          Começamos por ser bebés, depois crianças, depois adolescentes e finalmente adultos. Tivemos uma família e educação, melhor ou pior. Mas chega uma altura em que ficamos sozinhos e é bom encontrarmos aquelas frases luminosas capazes de acender em nós qualquer coisa que fique connosco e faça parte de nós; frases que nos recordem o caminho certo, que nos dêem o impulso necessário para subir a montanha que temos de subir.
 Hoje sai de todas as dificuldades; ou melhor, expulsa todas as dificuldades, pois elas não estão no exterior, mas sim no interior, nas tuas opiniões e conceitos de vida.
O problema que estiveres a atravessar enfrenta-o. Não fiques a dar voltas, fingindo que ele não existe. Se o problema existe, é para ser resolvido. Se for grande demais, vai resolvendo parte por parte, até que ele fique mais pequeno a cada dia que passa. Dá atenção especial a todos os que são gentis e amáveis contigo, com certeza receberás gentileza também. Mas não te esqueça de que nem todos os dias são bons para todos. Dá à tua paciência, à tua compreensão e ao teu raciocínio todo fôlego que eles precisam. Pensa duas vezes se tiveres que engolir algum "sapo". Lembra-te, ele pode ser indigesto demais. E, mesmo que hoje o teu dia seja bastante atarefado, não te esqueça de deixar alguém feliz, mandando um olá a quem queres bem, às pessoas de quem realmente gostas. Talvez amanhã o teu dia seja muito mais ocupado que hoje, por isso faz isso agora mesmo, não guardes para amanhã.
Semeia um pensamento e colherás um desejo; Semeia um desejo e colherás a acção; Semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter.
 Que DEUS abençoe todos os dias da tua vida.


Pajovi          2014

terça-feira, 1 de abril de 2014

PÁSCOA E AS SUAS ORIGENS

Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus!?

Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...
Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os faz pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão aqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados e que entregaram as suas vidas a Ele?
A ORIGEM...
Se formos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira Páscoa, que é bíblica, encontramos no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa encontra-se no versículo 12, onde se diz o seguinte:

"Naquela mesma noite passarei pelo Egipto e matarei todos os primogénitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egipto. Eu sou o Senhor!”  Êxodo 12:12

Temos aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogénitos dos egípcios e a execução do juízo de Deus, sobre todos os deuses egípcios. E noutras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:

“Quando entrarem na terra que o Senhor prometeu lhes dar, celebrem essa cerimónia.” 
Êxodo 12:25

“Quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘O que significa esta cerimónia?’,” 
Êxodo 12:26

“Respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egipto e poupou nossas casas quando matou os egípcios". Então o povo curvou-se em adoração.”   Êxodo 12:27

 Como se vê, o seu significado é bem diferente daquele que o mundo interpreta: A ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma consequência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna e plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que distorcer a Sua Palavra. Sejam quais forem os motivos apresentados. 
E uma das evidências dessa distorção é pelo facto de que a páscoa católica, hoje oficialmente adoptada no mundo, inclusive no meio evangélico, jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)... Apelaram inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da Páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da Páscoa.
A razão de tudo isso é pelo facto de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto o calendário dos católicos, (o Gregoriano) é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a Páscoa Judaica "se moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a Páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a Páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adoptar a Páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da Páscoa, pois teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente da tradição católica, onde a Páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egipto).
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus (durante o período da Inquisição), nas festas das Páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos.
Os pães ázimos, isto é, pães sem fermento, fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira Páscoa, que é judaica.
Neste caso, reparamos num odioso e reprovável anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da Páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente, explicar todas essas distorções.

PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, que se deu no dia da Páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que a instituiu, mas sim, em memória a Ele e anunciando a Sua morte, até que Ele nos venha buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor deu-se justamente na páscoa porque, a verdadeira Páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados e ser crucificado por nós. Por isso, foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado na Páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois sem tal sacrifício, nenhum homem se poderia aproximar de Deus nem entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna. Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a Páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última Páscoa e estabelecer o novo pacto, mais abrangente e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a Páscoa, deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a Páscoa só se dá por volta dos meses de Março/Abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas... (Êxodo 12:2-8-15).
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a Páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de Israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:

Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa. 
Êxodo 12:3

É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentio, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado. (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo facto de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a Páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; por outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós comemoramos a Páscoa, colocar-nos- hemos no mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.





A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
A Páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a Páscoa bíblica, que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa Páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que é demonstrado em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos povos antigos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses usavam-nos nas festas de renovação da natureza. E como peças decorativas pagãs chegaram até nós, provenientes de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas.
É rica a simbologia pagã relacionada com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também usados como escritas hieroglíficas dos egípcios, consideradas como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usados pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas.
Para os egípcios, o deus Rá, nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro, Hiranyagarbha  e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico.
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso.
Na mitologia grega, os gémeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "postos" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando foi seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos.
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera.
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que noutras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedónia (Grécia), por"Paschalia" o espírito do dia.
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia e além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos Germanos, que era acompanhada por lebres, consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera.
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerada como um animal imundo (Deuteronómio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está a ser comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica, visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa, o Senhor Jesus, já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca do ano 70 d.C., para que fosse impedida a comemoração da páscoa. Pois tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não noutro lugar.
Tendo isso em conta, de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida, quanto mais não seria antibíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é pagã?
  
PARA CONCLUIR.
A páscoa que se comemora actualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom lembrarmo-nos da advertência dada pelo apóstolo Paulo aos Gálatas:

Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?  Gálatas 4:9

Vocês estão observando dias especiais, meses, ocasiões específicas e anos! 
Gálatas 4:10

A verdadeira Páscoa foi consumada quando o nosso Senhor e Salvador foi crucificado na cruz. Portanto, não faz mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer a ressurreição de Jesus mas sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemo-nos lembrar disso, até à volta d'Ele, para nos vir buscar; isto é, devemo-nos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.

QUE DEUS VOZ ABENÇOE RICAMENTE.


Pajovi       QUELUZ

terça-feira, 4 de março de 2014

Violência Doméstica - parte 2

Causas

As causas são várias:
  A principal causa é a causa cultural, se levarmos em conta a própria estrutura da sociedade cabo-verdiana, isto é, Cabo Verde foi formado na sua origem por escravos, como se sabe um país de base esclavagista e violenta por excelência. Portanto a cultura da violência é inerente ao homem cabo-verdiano.
  A segunda causa é a causa econômica. É sabido que a mulher é a principal vítima de violência doméstica e isto porque ela foi sempre discriminada ao longo da história, o homem é que ia a escola, era ele quem tinha o dever de sustentar a casa, e a mulher não podia ir a escola porque o principal papel dela era a procriação e educar os filhos por isso, ainda muito dos nossos homens pensam desta maneira e segundo estes, a mulher deve ficar em casa cuidando dos filhos sem levar em conta outros direitos que ela tem.
  A terceira causa é a causa psicológica. O homem ainda hoje acha que a mulher que convive é propriedade sua. “Eu mando, faço e posso.” O homem manda, agride e muitas vezes a mulher fica num beco sem saída porque não tem onde voltar por causa da pobreza ela muitas vezes aguenta um conjunto de situações complicadas já que depende totalmente do marido ou companheiro porque já tem um conjunto de filmes esta é a principal razão de suportar muitos abusos já que não tem outra forma de ganhar sustento dos filhos.
  Há ainda um outro aspecto sociológico denominado “incongruência de statos” na qual, e mesmo que a mulher lute ela fica sempre “descriminada”; ela pode ir à escola, ganhar o seu salário tal e qual o homem, contribuir no seu sustento da casa, na educação, mas sempre há uma desproporcionalidade entre o homem e ela porque mesmo que trabalhe fora, ela tem sempre a preocupação de chegar mais cedo em casa e fazer os trabalhos domésticos, tais como limpeza, alimentação, dar satisfação ao homem e etc. coisas que por vezes o não se preocupa, mas fazendo uma análise mais profunda, diríamos que todos estes factores estão contidos dentro da falta de educação, porque a educação primária ou básica advém dos nossos pais e por vezes por falta de conhecimento, porque os pais não tiveram numa escola estão a sua vida fica limitada e ninguém pode dar aquilo que não tem. Uma pessoa só pode dar aquilo que tem.
  O ciúmes também é uma causa muito frequente, normalmente o agressor(a) observa o(a) seu (sua) companheiro(a) conversando com uma pessoa do sexo contrário e sente-se ameaçado e agride o(a) companheiro(a).

  Existem ainda muitas outras causas, cada encara a um problema da sua forma.

Pajovi            2014


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Violência Doméstica

PARTE 1 

Muitas são as pessoas que definem violência doméstica como agressão física feita pelo marido à mulher. Ela existe em todos os países e atinge todas as classes sociais. É o sintoma mais visível da desigualdade de poderes nas relações entre homens e mulheres. Durante muito tempo foi considerada como um tabu. Ninguém falava dela, ninguém admitia tê-la testemunhado, ninguém fazia nada para impedir, hoje, o assunto é mais publico embora continue a existir um muro de silêncio em torno das vítimas. Este silêncio muitas vezes normalmente surge do medo de represarias.
A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente.
Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, económico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns.
Sua importância é relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.
Segundo o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre 5 e 19 anos. A maior parte dessas agressões provém do ambiente doméstico.


Conceito:

Violência Doméstica – é qualquer acto, omissão ou conduta que provoque sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo directo ou indirecto, por meio de ameaças, enganos, coação ou qualquer outro meio, a qualquer pessoa que habite na mesma casa (pais, filhos, conjugues, companheiros ou namorados e ainda crianças, jovens e idosos) ou que, não habitando na mesma casa que o agressor, seja conjugue ou companheira ou ex-conjugue ou ex-companheira, ou tenha uma relação de parentesco directa.
O Ministério da Justiça, paralelamente às novas disposições legais conducentes a sanção penal dos agressores vem desenvolvendo, em articulação com o Instituto da Condição Feminina actividades com o objectivo de assegurar uma maior protecção as vítimas, fomentar a cooperação e a coordenação entre as varias entidades envolvidas neste combate, apoiar as organizações não governamentais (ONG) que actuam neste área, aumentar a qualidade e a quantidade da informação relativa contra as mulheres.
Para a consolidação e eficácia destas acções é necessário sensibilizar as autoridades públicas e todos os profissionais que de alguma forma tomam contacto com esta problemática, pois, violência doméstica é um fenômeno que exige uma abordagem cuidada e profissional, já pelas especificidades próprias da vítima, constrangimentos e renitências, já pelo tipo do crime cujo combate implica uma ingerência na intimidade e privacidade familiar.




Pajovi

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...