sábado, 31 de outubro de 2015

A Mensagem de Eugene Peterson

A Mensagem de Eugene Peterson
A versão em Português “a paráfrase bíblica” “A Mensagem”, de Eugene Peterson. A obra que é fruto de 40 anos de pastorado, misturado com o desejo de tornar a palavra de Deus mais acessível e conquistável ao rebanho, foi sucesso de vendas nos EUA desde que foi lançada, em 2004.  Os benefícios da obra estão, para além da linguagem, na diagramação. O texto está colocado apenas numa coluna, semelhante a livros comuns e livre de versículos colocados no início das frases, o que facilita ainda mais uma leitura direta.
Quando era pastor, Eugene deparou-se com o terrível desinteresse de muitos cristãos em conhecer a Palavra. Foi daí que encarou como sua missão a responsabilidade de fazer entendida a mensagem da Bíblia entre o seu rebanho. Como ele mesmo diz, o seu texto foi “moldado pelas mãos de um pastor atuante”, e esta é a explicação de uma linguagem tão pessoal.
Contudo, “A Mensagem” não pode ser considerada uma “versão bíblica” – por isso o termo “paráfrase”. Apesar do uso dos textos originais, em hebraico e grego, Peterson que além de escritor e professor de teologia é poeta, deixou-se levar pela liberdade de interpretação e adaptação à linguagem contemporânea americana.
Muitas críticas foram feitas à obra e alguns estudiosos alegaram erros e desprezo às doutrinas que precisariam de palavras específicas para obter validade. Eles podem ter razão. Alguns trechos bíblicos ficam realmente vagos na variante de Peterson – como Lucas 5:33*, por exemplo – enquanto outros ficam extremamente poderosos, como Isaías 40:3**, ou extremamente pessoais como Apocalipse 1:3***.
O que precisamos ter em mente antes de ler a bíblia de Peterson é sua própria intenção e indicação quanto à obra. O autor não a indica para estudo e pregação; A sua recomendação é apenas para que seja lida, de forma despretensiosa, como leitura de relacionamento e descanso. Se o objetivo é captar o contexto geral das Escrituras, podemos ser preservados de tropeços doutrinários quanto às mudanças radicais em relação aos textos originais. Portanto, considero, como Peterson, a leitura de “A Mensagem” válida, desde que não desprezemos as nossas versões tradicionais.
                                                                                                                                                 
** “Depois que os noivos forem embora, o jejum pode começar. Ninguém joga água fria na fogueira enquanto tem gente em volta. Essa é a vinda do Reino.” Lucas 5:35  (A Mensagem)
“Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão.” Lucas 5:35  (Almeida Revista e Corrigida Fiel)


** “Trovão do deserto! ‘Preparem-se para a chegada do Eterno! Tornem o caminho plano e reto! Um caminho adequado ao nosso Deus.’” Isaías 40:3 (A Mensagem)
 “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” Isaías 40:3 (Almeida Revista e Corrigida Fiel)


** “Leitor, você é um abençoado! São abençoados também os que ouvem e guardam estas profecias, todas as palavras escritas neste livro! O tempo está para se cumprir.” Apocalipse 1:3 (A Mensagem)
“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. Apocalipse 1:3 (Almeida Revista e Corrigida Fiel).

Que DEUS vos abençoe e boas leituras.


Pajovi

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

SALTAR DE IGREJA EM IGREJA?

SALTAR DE IGREJA EM IGREJA?
Há uma tendência muito forte de nos tempos que correm que é o saltar de igreja em igreja. Não acho que seja um grande problema uma pessoa procurar uma igreja que siga a Bíblia para se congregar, porém, essa busca deixou de ser uma busca por uma igreja bíblica e que esteja comprometida na missão de Deus e passou a ser uma procura centrada em verdadeiras banalidades, coisas que, definitivamente, ninguém se deveria de preocupar quando procurasse uma igreja para congregar. Isto também serve para quem já está na igreja e fica à procura de certas coisas que não convêm. O que não devemos procurar numa igreja?

1- INFRAESTRUTURAS
É impressionante mas muitas pessoas acham que as coisas mais importantes numa igreja são, o ar-condicionado, estacionamentos, iluminação, berçário, bancos estofados… sei que essas coisas são apelativas e toda a gente quer, mas não é o tipo de coisas que devemos procurar numa igreja. Pessoas que procuram essas coisas estarão sempre descontentes, pois o ser humano é insaciável na procura pelo conforto. Sem contar, é claro, que essa procura mostra, entre outras coisas, o desejo de ficar dentro da igreja a criar raízes e não sair pelo mundo para levar a Palavra de Deus.

2- DIVERSÃO
Algumas pessoas vão para uma igreja atrás das diversões, principalmente os mais jovens. Veem a igreja como mais uma opção de entretenimento. É muito comum chegarem ao pé de algum líder e perguntarem: O que é que vocês oferecem em termos de programação aos novos membros? Como se a igreja fosse uma indústria produtora de divertimentos e passatempos. Alguns também saem da igreja por ser “chata”. O pior de tudo é quando a igreja oferece entretenimento! Diversão não é coisa para se procurar numa igreja. Entendo que a diversão aconteça na igreja, mas não é o objetivo dela. Quem procura a igreja atrás de diversão mais tarde ou mais cedo vai sair dela, pois a indústria de entretenimento do mundo é muito competente a oferecer entretenimento e divertimento. Já a igreja séria, nunca se esforçará para oferecer essas coisas em primeiro lugar a quem quer que seja, pois não é a sua missão.
3- DEFEITOS
Entendo que é saudável termos pessoas críticas (construtivas) na igreja, porém, não é saudável vivermos à procura de defeitos. Isto porque iremos encontrá-los em quantidade e iremos fazer da repercussão destes defeitos um “inferno” na vida da igreja. A igreja são as pessoas e as pessoas estão na igreja em diferentes fases de amadurecimento da vida cristã. Assim, é comum encontrarmos todo tipo de defeitos possíveis. Quem está na igreja à procura de defeitos, vai com toda a certeza encontrá-los e não conseguirá permanecer em nenhuma comunidade, pois não existe nenhuma igreja cujos membros não tenham defeitos. Além disso, quem fica apenas à procura e a apontar defeitos é hipócrita, pois também está cheio deles!

4- PERFEIÇÃO
É incrível haver pessoas que procuram uma espécie de perfeição na igreja. Têm uma grande expectativa de como as coisas devem ser, de como as pessoas devem agir, que afirmam o que acham perfeito numa igreja. Querem que tudo aconteça conforme pensam, da forma que acham que é melhor. Porém, logo ficam decepcionados, pois a perfeição passa longe de qualquer igreja. Na igreja não há perfeitos, há pessoas que procuram ser perfeitas.


5- O QUE QUEREMOS
É muito comum a procura por uma igreja que se enquadre em tudo que deseja o seu coração. Essa procura é um erro, já que o nosso coração é enganoso. Deus é o dono da igreja e é o Espírito Santo que move o coração dos líderes e membros da igreja para que ela (igreja) faça e seja conforme Deus deseja. E, normalmente, o desejo de Deus é bem diferente dos nossos desejos egoístas. Procurar uma igreja que seja como “eu” quero é afrontar o dono da Igreja, Jesus Cristo. A igreja deve ser como Ele quer. Se for uma igreja bíblica e que procura cumprir a sua missão, não há a necessidade dela se desdobrar para agradar a alguns membros que querem mais um “clube” que uma igreja.
Deus vos abençoe


Pajovi

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CRISTÃO

A nossa fé em Cristo, leva-nos necessariamente a intervir a favor do próximo. Sempre que essa acção faltar, é porque na verdade há falta de fé e desobediência à vontade de Deus.
Por isso, apontando para a responsabilidade social que nos cabe como cristãos, devemos, antes de mais nada, confessar que muito temos pecado diante do Senhor, pela nossa omissão.
Quantas vezes aconteceu, termos conhecimento de alguém que estava a passar fome e não lhe demos de comer? De alguém em dificuldades e não lhe demos atenção?
Nós ao alhearmo-nos dos problemas das nossas comunidades, ou fecharmos os olhos, diante do que se passa ao redor de nossos templos, estamos a contrariar a vontade de DEUS.
 Ao omitirmos o que se passa na sociedade, fechando os olhos diante das injustiças sofridas por pessoas ao nosso redor, estamos a contrariar a vontade do nosso DEUS.
 Nós assim, ao ignorarmos o sofrimento de povos e indivíduos em todo o mundo, estamos a contrariar a vontade do nosso DEUS.
 Agindo assim, tornamo-nos desobedientes e negamos aquele que confessamos como nosso Senhor.
 Cabe-nos pois como cristãos, como comunidade e como Igreja inserida na sociedade, reconhecer a nossa culpa, arrepender-nos e pedir perdão, expressando tudo isto numa ação eficaz, obedecendo assim à vontade do nosso SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.
Como cristãos confessamos que a vida é uma dádiva de Deus. Tudo o que somos, e tudo quanto temos, DELE provêm; As nossas capacidades técnicas e intelectuais, a natureza e o mundo.
 A responsabilidade pelo uso de tudo isto é nossa mas, devemo-la ao próprio DEUS (Gen. 1:26-28). Ao nosso lado encontram-se os nossos semelhantes, igualmente agraciados(Isa. 11:1-10), não temos pois o direito de fazer uso deles, pelo contrário, devemos garantir-lhes tudo quanto lhes é de direito. Por tudo que fizer-mos, iremos prestar contas ao Criador, Senhor único de todos os homens.
A boa sociedade compreende para todos, trabalho, saúde, habitação, sustento, cultura,  lazer, convivência e liberdade. Sempre que um desses elementos faltar para um só ou mais seres humanos, observamos um mundo caído, rebelde para com DEUS (Rm. 1:28-32). A consciência cristã acusa o pecado, tanto na esfera individual como na social (Rm. 3:9-18). O excesso e o abuso, bem como as distorções destes elementos, são o outro lado da moeda: Sustento sem trabalho próprio e às custas do alheio (IITs. 3:10-13); consumismo esbanjador em vez de sustento básico (Ex. 20:8-11); trabalho escravo sem lazer, convivência marginalizada sem escola (Jr. 6:11-17); subsistência sem liberdade, são apenas algumas das possibilidades (Is. 5:8).
 Destruição da natureza, concentração de riqueza, emprego da força, infracção dos direitos dos outros são apenas algumas das consequências daquelas distorções fundamentais (Am. 5:7, 10-12).
Contudo, onde a consciência acusa, o Evangelho levanta a voz profética para chamar ao arrependimento, à libertação e à mudança radical (Mc. 1:15). O Evangelho é o próprio Jesus Cristo, que sofreu pelo mundo caído para libertar o homem pecador (Lc. 4:18-21). Por isso também hoje não conseguimos ver Deus no progresso, mas sim naqueles que são por ele triturados não no poder, mas naqueles que são por ele abatidos, não no dinheiro, mas naqueles que não têm como comprar o elementar para suas vidas (Mc 8.34-38).


Pajovi          

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O CRISTÃO ENQUANTO HOMEM DE NEGÓCIOS

Muitas questões se colocam aos cristãos, que têm os seus negócios ou que gerem negócios. No mundo actual, pródigo na falta de; civismo, honestidade, seriedade, pontualidade e transparência nos negócios, os cristãos têm de marcar a diferença.
               A seriedade e a honestidade são dois dos principais atributos, com que devem primar os cristãos, enquanto servidores da sociedade. As práticas de corrupção descredibilizam as pessoas, os grupos e a justa viabilização dos projectos que apresentam. O homem cristão de negócios, deve fugir dessas situações e nunca se deixar enredar, em negócios duvidosos.
               O homem cristão de negócios, deve julgar as situações guiado pela sua fé em CRISTO, ou seja, à luz da Palavra de Deus. Tratando-se de discernir sobre projectos de sociedade e trabalho, apresentados pelos parceiros sociais, o cristão deve ter particularmente em atenção, a visão da Palavra de Deus em primeiro lugar, acerca das questões que lhe são apresentadas.  
               Uma economia sadia é essencial, mas deve estar ao serviço de um projecto de sociedade, cultural e humanista, como é apanágio de todo aquele que tem CRISTO na sua vida.          Na escolha de funcionários, o Empresário cristão, deve colocar em primeiro lugar a promoção da dignidade da pessoa humana, anulando discriminações de classe, sexo ou etnia e promovendo a igualdade de oportunidades, dando particular atenção aos “domésticos na fé “ e aos mais pobres e desfavorecidos.  
            O discernimento do homem cristão de negócios, deve ser uma atitude permanente baseada na palavra de DEUS. Ela permite, perante as dificuldades, os problemas ou os acontecimentos novos, descobrir o caminho mais acertado a seguir, na linha da fidelidade para com CRISTO. A vida do cristão é um esforço contínuo de tentar acertar com a atitude correcta, em ordem à nossa realização e à edificação de uma sociedade harmónica, digna do cristão, como DEUS a deseja.  
               Vemos obras gigantescas e nobres nas mãos de pessoas ricas, verdadeiros depositários dos bens de Deus, que sabem perfeitamente administrar e aplicar a riqueza, em prol do progresso espiritual e material do nosso planeta. Contamos também com a importância da riqueza material no papel das empresas, dando oportunidade para tantas pessoas, ganharem o sustento das suas famílias.
Os bens nas mãos do cristão devem ser como ferramentas, como instrumentos dos quais retiramos bom uso, se soubermos manipulá-los. A natureza fez das riquezas, escravas e não senhoras. Destruamos pois, não os nossos bens, mas a cobiça. Nada lucraremos em largar o dinheiro que temos, se continuarmos a ser ricos em desejos desenfreados. Eis de que forma concebe o Senhor o uso dos bens exteriores, temos de nos desfazer, não de um dinheiro que nos permite viver, mas das forças que nos levam a usá-lo mal. Temos de purificar a nossa alma, isto é, torná-la pobre e nua, para nesse estado ouvirmos o chamamento do Salvador.

¹ Mat. 5:33-37
33 - Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor.
34 - Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
 35 - Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;
36 - Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
 37- Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.


Pajovi            

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A VERDADEIRA LIBERDADE

A VERDADEIRA LIBERDADE

Certa vez, quando fazia parte de um grupo de evangelismo, estava a evangelizar em Lisboa com o movimento “LOGOS”, numa daquelas noites, estávamos no Parque Eduardo 7º, quando em determinado momento me assentei no relvado enquanto o grupo “JOCUM” apresentava uma das suas peças teatrais, perto estavam duas jovens a conversar e a falar sobre a prisão em que viviam os crentes, que não podiam fazer isto ou aquilo. Meti conversa com elas, até que as mesmas perceberam que eu era também um cristão e pude explicar que os que estão em Cristo são verdadeiramente livres. O texto do evangelho de João, que vai de 7:1 a 8:59, mostra-nos Jesus em Jerusalém, na Festa dos Tabernáculos. De 7:1-10, é a introdução onde Jesus sai da Galileia, onde os judeus O queriam matar, e vai para Jerusalém, numa distância de aproximadamente 125 quilómetros, e lá os judeus continuaram a querer matá-lo. Os versículos que vão de 7:11 a 8:20 contêm os ensinos de Jesus, onde Ele, subindo ao templo para ensinar, se declara como a água viva e a luz, usando estes termos que faziam parte do rito da festa. Os versículos que vão de 8:21 até 8:59 contêm a denúncia aos dirigentes. Jesus denuncia os seus pecados e o texto acaba com a tentativa de apedrejamento de Jesus. O texto de 8:31-37 Mostra Jesus a falar aos judeus sobre a verdadeira liberdade. É interessante observarmos que Jesus está a falar aos judeus que acreditavam que eram livres, pois eram da descendência de Abraão, mas Jesus fala-lhes sobre a verdadeira liberdade. Eles entram também na questão de serem filhos de Abraão, mas Jesus deixa-lhes claro que ser filho, não depende só da descendência, mas também de seguir os passos. Meditemos sobre o tema: “A verdadeira liberdade”. Mas, no que consiste a verdadeira liberdade? I- Permanecer na palavra de Deus.
Em primeiro lugar Jesus fala aos que haviam crido nele sobre o permanecer na Palavra. Jesus deixa claro que para ser um discípulo não basta apenas crer, apenas algo no cognitivo, no intelectual. É necessário muito mais do que isto. É necessário permanecer na Palavra, aí sim há a prova de que realmente se é um discípulo. Mas o que é permanecer para João? Permanecer para João, considerando este texto e também João 15, dá-nos a ideia de continuarmos firmes com Deus. Dá a ideia de ler a palavra e guardar os mandamentos, é então uma vida sincera com Deus. Para Jesus, não basta apenas crer nele, mas é necessário ter uma vida que prove que realmente se crê nele. É a crença vivida no dia-a-dia. Sendo assim, o permanecer é algo constante e realmente vivido na vida cotidiana. Alguém só pode provar que realmente é um discípulo de Cristo se permanecer, ou seja, se viver de acordo com a palavra de Deus.
Nós precisamos urgentemente de resgatarmos o sentido do permanecer na palavra. Parece que hoje em dia perdemos um pouco do sentido deste permanecer em Deus e a igreja vive de forma acomodada em relação aos ensinamentos de Cristo. II.- Conhecer a verdade. Agora Jesus usa aqui um outro verbo, o conhecer. E é interessante observarmos que o conhecer vem depois do permanecer. Isto indica que para conhecermos precisamos primeiro de permanecer. A palavra grega usada para conhecer é gnoskw que é conhecer, reconhecer. Esta palavra usada no futuro, como é o caso neste texto que lemos, indica “chegar a saber, inteirar-se, descobrir, entender”. É interessante observarmos que o versículo 33 de João, começa com a palavra grega kai que é uma conjunção que liga uma frase a outra, o que indica então, que o conhecer depende do permanecer para ser verdadeiramente discípulo. É a partir daí que obteremos o verdadeiro conhecimento que nos levará a verdadeira liberdade. Mas o que vem a ser a liberdade? Liberdade é algo que tem relação com o afastar-se do pecado. Cristo nos liberta do pecado. Muitas pessoas são escravas do pecado e por isso vivem pecando. Alguns judeus não compreenderam estas palavras de Jesus, porque acreditavam que pelo simples facto de serem da linhagem de Abraão já eram totalmente livres, mas Jesus chama a sua atenção dizendo que, se eles eram realmente da linhagem de Abraão, precisavam viver como Abraão. Mas os acusava de viverem de forma diferente da de Abraão, pois eles eram escravos do pecado e viviam para este, por isso, não podiam ser totalmente livres.
Liberdade para Jesus é viver livre do pecado, sendo um verdadeiro cristão. Alguém que não tem a sua vida presa nas coisas erradas deste mundo. Isto é o verdadeiro sentido de liberdade. Está aí um outro conceito que a igreja de Jesus Cristo precisa redescobrir, a liberdade. Muitos cristãos vivem vidas completamente arrasadas, pois ainda estão presos às coisas desta vida, não conseguiram ainda entender o verdadeiro significado da liberdade que Cristo dá. Uma liberdade que se enfatiza na alegria de se viver uma vida firme na palavra de Deus, tendo-a como regra de fé e prática de vida. Concluindo, podemos dizer que precisamos redescobrir o significado destas duas palavras usadas por Jesus, o permanecer e a liberdade. Permanecemos na palavra, ou seja, cumprindo-a, para assim conhecermos a verdade, para a partir daí sermos livres do pecado que escraviza o homem e tem levado muitas e muitas pessoas a uma verdadeira ruína nas suas vidas. Fica para si a pergunta: Você já conhece a verdadeira liberdade que só Cristo oferece? Que nós possamos redescobrir estas verdades da palavras de Deus para termos vidas mais felizes neste mundo de tamanha luta que vivemos.
Que Deus vos abençoe.


Pajovi

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...