sábado, 26 de maio de 2018

VOLUNTARIADO! O QUE É?


O voluntariado é uma forma sem igual, de praticar o bem e a solidariedade, junto de uma sociedade cheia de desigualdades e imperfeições.

Uma das lições que o Senhor Jesus Cristo deixou através do Seu exemplo foi o ato de servir — e como Seu povo devemos também servir-nos uns aos outros. É o que Ele demonstra no Evangelho de Mateus, no versículo 28 do capítulo 20: “Assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”.

Ser voluntário cristão é ser um combatente discreto que partilha o seu amor pelo próximo, que não procura fama, dinheiro ou oportunidade de riquezas, apenas dá o que tem de melhor de si. O voluntário cristão age com determinação, independentemente das condições, sendo sensível e respondendo às necessidades circundantes.

Não é preciso necessariamente ser-se perito em alguma coisa para se ser voluntário. Todos podem ser voluntários, pois todas as pessoas têm capacidades, habilidades e dons. O serviço de voluntariado é para ser bem feito com zelo, se não for para ser bem feito, não vale a pena fazer.

No voluntariado, cada um contribui com o que pode, mas é preciso depois de assumir o compromisso é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre que outros, mas se cada um oferecer o melhor de si o trabalho será realizado. Alguns sabem exatamente o que querem fazer, outros estão prontos a ajudar em tudo o que for preciso. É frequente ouvirmos comentar: “Eu não me importava de ajudar também” ou “Se pudesse também me envolvia”. Quando não há vontade, também não há tempo… na verdade, quando precisamos de algo, o melhor é procurarmos quem já esteja ocupado, porque quem não tem ocupação, normalmente não tem tempo.

O voluntário cristão tem de ser a imagem de Cristo na terra. Se assim for, ele e as suas atitudes serão muitas vezes a única Bíblia que aqueles que estão a ser ajudados irão ler. O voluntário cristão é uma carta de amor de Deus para o mundo.

O voluntariado ensina-nos a ver para lá das nossas próprias vidas. Ser voluntário é fazer algo de bom por alguém que não lhe é nada, sem estar à espera de uma recompensa, um elogio ou algo troca. Contrariamente ao que se possa pensar, existem muitas pessoas hoje em dia que se dedicam ao voluntariado, que dão do seu tempo, e por vezes também alguns dos seus bens pessoais, para ajudar aqueles que são menos favorecidos na sociedade que nos rodeia e envolve.


Dentro da Igreja, fora da Igreja, ou das duas formas. O que importa é estar ativo na nobre missão de servir. E uma das formas de cumprir a missão é realizar um trabalho voluntário. 




Pajovi 2018

sábado, 19 de maio de 2018

ENVELHECIMENTO, SINÓNIMO DE SOLIDÃO?


Será que quando envelhecemos também ficamos mais sozinhos? Envelhecer implica solidão? Eu acredito que não, tudo depende de cada um de nós e da forma como encaramos a velhice.
A solidão pode e deve ser combatida, não só pela própria pessoa, mas também pela sociedade. Se a sociedade e a igreja criarem condições adequadas para o combate a este estigma, as pessoas terão de certeza absoluta alternativas à solidão. Será que estão as Igrejas evangélicas, a cuidar convenientemente dos seus velhos?
O ser humano é psicossocial, logo não acredito que se isole de ânimo leve e voluntariamente. Nunca devemos esquecer que solidão, não é sinónimo de isolamento. E este último pode ser auto imposto. Em qualquer dos casos há sempre muito a fazer. Não acredito que ao envelhecer ficamos mais sozinhos, quero acreditar que à medida que envelhecemos, vamos sim aprendendo a lidar com a solidão e a viver connosco próprios. Quando não conseguimos lidar, com uma imagem total de nós e da nossa relação com os outros, então acredito que seja nessa altura que se manifestam “os sintomas” da solidão. Sendo o ser humano um ser social, se não houver uma integração total e adequada, da representação das relações e do que é a solidão, então nunca saberemos o que é sermos nós próprios, mesmo na presença dos outros.
Estudos indicam que os idosos devem permanecer no seio familiar o mais tempo possível, no entanto, com a sociedade actual, cada vez mais a institucionalização é uma das primeiras opções da maioria dos familiares. Será correcto? (Institucionalização é quando alguém está durante todo o dia entregue aos cuidados de uma instituição que não a sua família). Infelizmente em Portugal é assim que acontece, o idoso quase nunca tem o direito da última palavra nem da escolha, é muito mais simples institucionalizar quando começa a dar mais trabalho. Espero que tal não aconteça no seio das famílias e das Igrejas Cristãs. Existem outras alternativas de apoio aos idosos, sem que estes tenham de sair do seio familiar e social.
A partir do momento da reforma, na grande maioria das vezes, os idosos são descartados e considerados como inactivos e inúteis para a sociedade, sendo desta forma excluídos da mesma. Cabe a todos nós, em especial à comunidade cristã, mudar mentalidades e atitudes, com vista a uma inclusão social deste grupo que ainda tem tanto para oferecer.
De facto, ser idoso não significa ser inútil. Ser idoso é apenas mais uma etapa deste ciclo, que é a nossa vida e passagem pela terra.
A grande maioria das pessoas com 65 anos ou mais, são ainda bastante activas e produtivas. De facto, se conseguirmos aproveitar o que de bom este grupo tem para oferecer, conseguiremos ter uma sociedade mais rica, não apenas em termos monetários mas principalmente a nível social e cultural.
Os jovens de hoje serão os idosos de amanhã, por isso se queremos ser respeitados amanhã, respeitemos hoje!





Pajovi 2018

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...