sábado, 20 de julho de 2024

"Que bom estarmos juntos!"

 "Que bom estarmos juntos!"

A Família é o “porto de abrigo” em tempos de; dor, dificuldades, frustrações, mas também na alegria e na felicidade. A família é a ancora fundamental nas nossas vidas, onde encontramos amor, apoio emocional, motivação e onde sentimos uma sensação de pertença.

Muitas vezes os pais jovens, em início de vida e com filhos pequenos, têm alguma dificuldade em conciliar o ritmo intenso do trabalho e da rotina diária e conseguir ao mesmo tempo dar a atenção “devida” aos filhos, é aqui que a união familiar é crucial. Quem tem pais reformados é na maioria das vezes esse o “porto seguro” para colmatar esta dificuldade. Isto também serve para acentuar os laços familiares, nomeadamente o amor e o carinho pelos mais velhos.

É no seio familiar que procuramos e encontramos, inspiração para dar a volta às vicissitudes da vida, para superar os tropeços que a vida por vezes nos trás e que por vezes nos tenta deitar ao chão.

Em 1 Timóteo 5:8 Diz: “Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não creem.” (NTLH).

*Na sociologia, família é; “A família (do latim familia) é um agrupamento humano formado por duas ou mais pessoas com ligações biológicas, ancestrais, legais ou afetivas que, geralmente, vivem ou viveram na mesma casa.” Para os cristãos, família é mais que isto, família é amor, é renegação do nosso amor próprio a favor do amor coletivo e do bem-estar de todos, é respeito, apoio mútuo e dedicação. Muito mais haveria a dizer neste campo.

Também acontece, até mesmo nas famílias que passam muito tempo juntas, que possa existir “falta de presença” plena e física, motivada pela atividade profissional, mas um simples telefonema pode e vai colmatar a ausência física e mitigar a saudade.

A família é a peça fundamental para o processo de aprendizagem, de desenvolvimento emocional e empático das novas gerações, pois é no seio familiar que se aprende e se inicia o processo de socialização dos mais novos, a interação com tios e primos, mas, especialmente na comunhão com os avós, porque os avós, “são pais com açúcar”, com mais tempo disponível e mais paciência (de um modo geral), para ouvir e aconselhar os mais novos, contribuindo assim para o desenvolvimento afetivo das crianças. 

Provérbios 16:31diz; “O cabelo grisalho é uma coroa de esplendor, e se obtém mediante uma vida justa.” (NVI).

Por todos estes motivos (e muito mais haveria a dizer), devemos de persistir em manter o contato permanente com a “família alargada”, pois para quem tem filhos pequenos, é bom saber que têm pessoas à sua volta com quem podem contar. Esta garantia dá às crianças uma sensação de apoio e segurança. Isto permite também que as crianças aprendam que o amor dos tios, primos ou avós é diferente do amor dos pais, que as “regras” são diferentes com os outros familiares. Por exemplo, ir ao supermercado com os avós é diferente de ir com os pais, simplesmente porque são pessoas diferentes e isso proporciona-lhes conhecimentos sociais e também afetivos.

Aprendam a desenvolver uma cultura de união familiar, não só nas festas de anos, no Natal ou na Páscoa, mas sim de uma maneira espontânea e constante. (na minha família costumamos dizer que só existem dois motivos para nos juntarmos todos – “por tudo e por nada”.)

Provérbios 17:6 (NVI) “Os filhos dos filhos são uma coroa para os idosos, e os pais são o orgulho dos seus filhos.”

 

Pajovi 2024    

Razões para se dedicar um pouco menos à igreja e mais à sua família.

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