"Que bom estarmos juntos!"
A Família é o “porto de abrigo”
em tempos de; dor, dificuldades, frustrações, mas também na alegria e na
felicidade. A família é a ancora fundamental nas nossas vidas, onde encontramos
amor, apoio emocional, motivação e onde sentimos uma sensação de pertença.
Muitas vezes os pais jovens, em
início de vida e com filhos pequenos, têm alguma dificuldade em conciliar o
ritmo intenso do trabalho e da rotina diária e conseguir ao mesmo tempo dar a
atenção “devida” aos filhos, é aqui que a união familiar é crucial. Quem tem
pais reformados é na maioria das vezes esse o “porto seguro” para colmatar esta
dificuldade. Isto também serve para acentuar os laços familiares, nomeadamente
o amor e o carinho pelos mais velhos.
É no seio familiar que procuramos
e encontramos, inspiração para dar a volta às vicissitudes da vida, para
superar os tropeços que a vida por vezes nos trás e que por vezes nos tenta
deitar ao chão.
Em 1 Timóteo 5:8 Diz: “Porém
aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria
família, negou a fé e é pior do que os que não creem.” (NTLH).
*Na sociologia, família é; “A
família (do latim familia) é um agrupamento humano formado por duas ou mais
pessoas com ligações biológicas, ancestrais, legais ou afetivas que,
geralmente, vivem ou viveram na mesma casa.” Para os cristãos, família é
mais que isto, família é amor, é renegação do nosso amor próprio a favor do
amor coletivo e do bem-estar de todos, é respeito, apoio mútuo e dedicação.
Muito mais haveria a dizer neste campo.
Também acontece, até mesmo nas
famílias que passam muito tempo juntas, que possa existir “falta de presença”
plena e física, motivada pela atividade profissional, mas um simples telefonema
pode e vai colmatar a ausência física e mitigar a saudade.
A família é a peça fundamental
para o processo de aprendizagem, de desenvolvimento emocional e empático das
novas gerações, pois é no seio familiar que se aprende e se inicia o processo
de socialização dos mais novos, a interação com tios e primos, mas, especialmente
na comunhão com os avós, porque os avós, “são pais com açúcar”, com mais tempo
disponível e mais paciência (de um modo geral), para ouvir e aconselhar os mais
novos, contribuindo assim para o desenvolvimento afetivo das crianças.
Provérbios 16:31diz; “O cabelo
grisalho é uma coroa de esplendor, e se obtém mediante uma vida justa.” (NVI).
Por todos estes motivos (e muito
mais haveria a dizer), devemos de persistir em manter o contato permanente com
a “família alargada”, pois para quem tem filhos pequenos, é bom saber que têm
pessoas à sua volta com quem podem contar. Esta garantia dá às crianças uma
sensação de apoio e segurança. Isto permite também que as crianças aprendam que
o amor dos tios, primos ou avós é diferente do amor dos pais, que as “regras”
são diferentes com os outros familiares. Por exemplo, ir ao supermercado com os
avós é diferente de ir com os pais, simplesmente porque são pessoas diferentes
e isso proporciona-lhes conhecimentos sociais e também afetivos.
Aprendam a desenvolver uma
cultura de união familiar, não só nas festas de anos, no Natal ou na Páscoa,
mas sim de uma maneira espontânea e constante. (na minha família costumamos
dizer que só existem dois motivos para nos juntarmos todos – “por tudo e por
nada”.)
Provérbios 17:6 (NVI) “Os
filhos dos filhos são uma coroa para os idosos, e os pais são o orgulho dos
seus filhos.”
Pajovi
2024