quarta-feira, 13 de junho de 2018

O Que é doutrina Bíblica?


Doutrina é o conjunto de verdades reveladas por Deus nas escrituras e transmitidas ao longo da história e que fundamentam a Verdade de Deus. Em algumas passagens bíblicas podemos encontrar as principais características da doutrina cristã. No que se refere à doutrina cristã ela é um dos pontos fundamentais da nossa fé e prática ensinada por Cristo e pelos Apóstolos. No antigo testamento, nos livros de Deuteronómio 32:2 e Provérbios 4:2 e 9:9, o termo “leqach” é usado pelos autores e tem como principais significados ensino e ensinamento. Para que um ministério possa dizer-se cristão deve seguir os princípios básicos ensinados por Jesus Cristo. Em algumas passagens bíblicas podemos encontrar as principais características da doutrina cristã.
§  Em 1 Timóteo 4:6 podemos ler que o ministro deve ser criado na fé e na doutrina. Aliás, o quarto capítulo de Timóteo é um ótimo trecho para quem deseja fugir das falsas doutrinas.
§  Em João 7 podemos ler mais dois pontos importantes da doutrina ensinada por Jesus. Nos versículos 16 e 17 está escrito que a doutrina de Cristo tem poder para expulsar os espíritos malignos, uma vez que é vinda de Deus; e que pode ser provada como verdadeira.
§  Ao ler Atos 2:42 podemos entender que o cristão deve perseverar na doutrina ensinada pelos apóstolos, referindo-se, principalmente, à comunhão dos irmãos, fraternidade.
 Portanto ignorar ou desprezar as doutrinas bíblicas significa desprezar as verdades de Deus e da sua revelação. A doutrina Cristã deve ser seguida sem medo, não por obrigação mas de coração e boa vontade. O jugo de Deus é leve. Em Romanos 6 podemos ler um trecho interessante, entre os versículos 14 e 18, que fala da importância de seguirmos a doutrina cristã de coração.
Muito do que foi dito anteriormente poderia facilmente ser amenizado ou até mesmo evitado, se ao contrário de investirmos em ”novidades” que muitas vezes vêm do pensamento secular extra bíblico, concentrássemos as nossas forças em ensinar doutrina isso seria bastante mais proveitoso. Uma compreensão adequada deste tema, certamente levaria a igreja a uma aproximação mais consistente da fé, proporcionando uma espiritualidade muito mais efetiva e real, já que é impossível entender e viver espiritualmente, negligenciando as doutrinas que as fundamentam, como: a doutrina de Deus, do filho e do Espírito Santo, da Graça, etc…
Quanto aos falsos ensinos que têm proliferado em algumas “igrejas”, nem é preciso dizer que este é sem sombra de dúvida um dos sintomas da falta da doutrina bíblica, que caso fosse nossa a prioridade, não teríamos chegado ao estado em que estamos. Onde, parte dos nossos crentes nem sequer sabe fazer a distinção entre o verdadeiro evangelho e as falácias da teologia da prosperidade e do “neo-pentecostalismo”.
Um compromisso maior da igreja com a doutrina certamente elucidaria este fenômeno absurdo entre o povo de Deus e levaria a igreja a dias melhores espiritualmente e influenciaria nas decisões noutras áreas tão negligenciadas nesses últimos dias.
As Doutrinas Bíblicas são exatamente o que nos faria separar deste secretismo religioso que invadiu algumas “igrejas”, tornando em muitos casos, quase impossível diferenciarmos uma igreja da outra. Só ela e nada mais que ela (a doutrina), é capaz de expor esses falsos ensinos que contribuem para a descaracterização e desconstrução da nossa identidade cristã. Só a doutrina nos pode trazer clareza sobre os propósitos de Deus para connosco como Corpo de Cristo e Instituição modeladora da sociedade.
A Doutrina leva-nos a uma compreensão muito mais clara sobre Cristo e a sua Missão e consequentemente nos aproxima de Deus com mais entendimento e beneficiando nós da sua graça de uma forma mais plena.
Sem um reconhecimento da Importância da Doutrina Bíblica para a igreja, não é possível cumprir razoavelmente a nossa missão neste mundo, já que a meu ver, é ela que fundamenta as nossas ações e visão das coisas.
Por fim, podemos entender que a verdadeira doutrina cristã nos leva à perfeição em Cristo, como nos orienta Hebreus 6:1 e deve ser incorruptível, levada com seriedade e sinceridade, como nos ensina o trecho de Tito 2:7. Aliás, o capítulo dois de Tito é outro trecho indispensável de estudo pelos líderes da igreja.
Portanto, o ensino das doutrinas bíblicas feito sistematicamente à igreja actual é, a única maneira de nos livrarmos da apostasia e da apatia que tanto nos cerca.

Pajovi 2018

segunda-feira, 4 de junho de 2018

DEVEMO-NOS APRESENTAR COMO PEDRAS GRANDES


1 Crónicas 28:10
Olha, pois, agora, porque o SENHOR te escolheu para edificares uma casa para o santuário; esforça-te, e faze a obra. 

Devemos pensar como pedras grandes e imponentes.
Todos nós Cristãos, precisamos de ser e de preparar os novos crentes para que se revelem como “pedras grandes” na casa do Senhor. Falo de gente que “pensa grande” que vê ao longe e que dá muitos “frutos”.
Muitas pessoas têm uma visão curta! Isso faz mal à obra. Uma visão enferma, torna a vida enferma.
O Senhor nos chamou para um enorme projecto, um projecto de conquista das nações. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15

DEVEMO-NOS APRESENTAR COMO PEDRAS GRANDES
Nós precisamos ser e precisamos preparar os novos crentes para que se revelem como "pedras grandes" na Casa do Senhor. Estou a falar de gente que pensa grande, que enxerga grande, que frutifica grande.

Para tanto, é preciso que façamos cair por terra as "fortalezas de tacanhice" que o sistema secular plantou nas nossas mentes e emoções. A que é que eu chamo de tacanhice?..é aquela mentalidade do "do jeito que está, está bom"; a cultura do "se tentar melhorar, estraga"... Essas coisas... São fortalezas que o diabo levantou!
No dicionário, “tacanho” significa ter vistas curtas nas suas ideias; é ser estreito, pequeno.

Um baterista que toca sempre da mesma maneira, sem se aperfeiçoar com novos métodos, é tacanho... Um dançarino que não aprimora os seus passos com novos movimentos é tacanho... Um pregador que prega sempre no mesmo estilo, sem se aventurar a novos métodos, é tacanho... Uma igreja que não enxerga além das suas paredes é tacanha.

Muitas pessoas têm a visão curta! Isso faz mal à obra. Uma visão enferma, torna a vida enferma.

Irmãos, falo em nome do Senhor: Nós não podemos mais admitir uma mentalidade de submundo, regida por sentimentos de incapacidade, de inferioridade e de desvalorização. 

O Senhor nos chamou para um enorme projeto - um projeto de conquista das nações. Ele disse: "Ide por todo o mundo e fazei discípulos de todas as nações"!

É uma grande comissão! É uma grande obra!...comecemos por conquistar, para Jesus, os nossos vizinhos, depois o bairro, depois a cidade, depois vamos avançando, avançando, até conquistar as nações... A obra é grande!

Mas para isto, Deus precisa de vidas que sejam capazes de se mover na força do seu poder, que suportem nos ombros grandes pesos, e que caminhem como conquistadores por natureza. Amém?
Seremos capazes de nos apresentar para este propósito Divino?

DEVEMO-NOS APRESENTAR COMO PEDRAS PRECIOSAS.
Precisamos ser e preparar os crentes novos para que sejam do tipo "pedras preciosas".
Com isto, refiro-me a gente que traga a excelência no seu caráter e, por conseguinte, que revele esse caráter em acções e frutos.
Há uma voz profética sobre a Igreja que diz: "Chega de mediocridade!" O povo de Deus não pode ser um povo comum, dado à acomodação, contente com um pouco de Deus, enquanto há Nele, uma vida abundante a ser experimentada!
Tenho uma conclusão triste a respeito de alguns irmãos que conheci, porque me passaram a ideia de que se lá no céu, não puderem passear pelas ruas de ouro, mas se puderem ficar naquela “laminha” da beira da estrada, estarão com isso, muito contentes. Eles dizem: "Que me importa? O importante é entrar no céu; entrar já é bom!”...e assim, vão levando uma vida de crentes, muito morna. Isso é mediocridade.

Jesus advertiu uma igreja inteira, a igreja de Laodicéia, contra essa mentalidade, ao dizer: "porque são apenas mornos, nem frios nem quentes, vou logo vomitá-los da minha boca" (Ap 3.16). 
Irmãos: a nossa vida tem que revelar em tudo o padrão de excelência dos céus: o céu é lindo, é sublime, é espetacular, é de uma santidade absoluta... A nossa vida tem que refletir isso!
As nossas práticas devocionais, o nosso ministério, a nossa família, a nossa saúde, as nossas finanças, a nossa profissão, enfim, tudo o que somos e fazemos, precisa de trazer a marca do precioso, do superior, do melhor.
É claro que isto custa um preço. Nós não tropeçamos em pedras preciosas ao caminhar pela rua. É necessário cavar, buscar com perseverança. 
Mas quero dar uma boa notícia: a excelência já está semeada em nós! Sim, todo aquele que nasceu de novo é verdadeiramente nobre, tem capacidade de projetar coisas nobres e tem nobreza para perseverar. Amém!?
Digo isto porque o melhor de Deus, que é Jesus, está em nós! 
Então, é necessário apenas remover os entulhos da velha natureza, para que a nossa vida seja uma referência do que há de melhor nesta terra.
Finalmente, para construir um Palácio para Deus:

NÓS DEVEMOS APRESENTAR-NOS COMO PEDRA LAVRADA.
O Senhor nos quer levantar como "pedras lavradas" para edificar a sua casa. 
Isto fala de tratamento, fala de mudança nas nossas vidas, fala de discipulado.

É através do processo de discipulado que somos transformados, de pedras brutas, em pedras lavradas, polidas, prontas para a obra de Deus. 
Será que todos sabem o que é DISCIPULADO?
Talvez a minha lista das diferenças do CRENTE para o DISCÍPULO, possa ajudar. Todos os discípulos são crentes, mas nem todos os crentes são um discípulo. Vejamos: 
O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
O crente depende dos afectos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus. 
O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.
O crente entrega parte das suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida. 
O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo. 
O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.
O crente senta-se para adorar; o discípulo anda a adorar.
A meta do crente é ir para o céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o céu.
O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
Ao todo são umas 50 diferenças que tenho na minha lista. (Alguém mas enviou pela Internet!)
A verdade é que precisamos ser lavrados no nosso caráter, polidos no caráter, moldados no caráter, pelo Senhor - e o discipulado é o que proporciona isso.
É por isso que, somente aqueles que se submetem ao tratamento, podem finalmente ser aproveitados em lugares-chave da Casa do Senhor.

Conclusão
Amado: Deus está a edificar a Igreja, um Palácio para Ele! Coisa nobre, porque Deus é nobre! 
Estaremos nós dispostos a andar por este caminho? 
Estaremos dispostos a assemelhar-nos àquelas pedras que Salomão mandou trazer? Pedras grandes, preciosas e lavradas para a edificação do templo?
Vamos permitir que aquelas áreas da nossa vida, que trazem deformidades, sejam tratadas? 
Isto pode ser bem doloroso, mas não há como revelar a glória de Deus sem antes passarmos pelo caminho da renúncia e do quebrantamento.
A minha oração é para que Deus encontre em nós uma pedra viva, pronta para fazer parte do magnífico palácio para Deus, que Ele mesmo está a edificar neste tempo.


Pajovi  2018

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...