sábado, 31 de julho de 2021

 

 Porquê viajar em Portugal?

 

Para algumas pessoas viajar é ir para o estrangeiro, conhecer o seu próprio país não é importante, o que é importante é ir para fora. Eu não sou assim, para mim importante é conhecer o meu lindo País. Já lá vão muitos anos que viajo “cá dentro” e conheço uma grande parte do território português. Embora “conhecer” seja sempre relativo, por vezes basta estarmos alguns anos sem visitar um local para quase não o reconhecermos quando lá voltamos. Mas existem poucas zonas do nosso país que eu não tenha visitado pelo menos uma vez, as que não conheço tenho esperança de vir a conhecer.

Portugal é um pequeno país, mas, de uma beleza incrível e de uma grande diversidade. De norte a sul, do litoral ao interior, a paisagem natural e os usos e costumes, mudam constantemente, as tradições culturais, a gastronomia, o clima, a história, os hábitos, a sociologia, e até os sotaques mudam. Não há muitos países que se possam gabar de ter tanta variedade e tanta História num território tão reduzido (92.090 km²).

Portugal foi considerado um dos mais bonitos países do mundo e um dos melhores destinos turísticos. Estou a citar variadíssimas revistas de turismo a nível mundial, nomeadamente o World Travel Awards (WTA), que é considerado como o “Óscar do Turismo”.

Temos praias de cortar a respiração, quer em beleza natural quer em extensão, existem zonas de serra com encantadoras cascatas e piscinas naturais incríveis, praias fluviais de uma beleza indescritível.  Se pensa que ficamos por aqui desengane-se, Portugal é riquíssimo em gastronomia, desde os bons peixes à boa carne, temos de tudo um pouco.

Para os amantes dos trilhos e caminhadas ou dos passadiços, também neste ponto Portugal é um país de excelência.  Desde pequenos percursos lineares, até aos grandes percursos de dificuldades acrescidas temos de tudo um pouco. Um trilho que me vem sempre à memória, e que foi considerado um dos melhores trilhos costeiros do mundo, é o “trilho dos pescadores” Sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos habitantes locais para acesso às praias e pesqueiros. Trata-se de um trilho para ser feito apenas a pé, ao longo das falésias, com muita areia e por isso exigente do ponto de vista físico. Um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira e à presença de uma natureza selvagem e persistente. Inclui um total de 13 etapas, num total de 226,5 km sensivelmente. O trilho está bem sinalizado. Ao longo do percurso existem alojamentos e outros serviços todos bem sinalizados. O Trilho vai de Santiago do Cacém até Lagos sempre junto à costa.

Poderia continuar a enumerar atributos a Portugal, que nunca iriam acabar, mas fico por aqui. Viaje cá dentro conheça Portugal. Vale a pena investir nos seus conhecimentos sobre as nossas gentes e culturas tão diversificadas.

 

Somos LIVRES na medida em que temos conhecimentos, é a quantidade e a qualidade dos nossos conhecimentos, que mede o grau da nossa liberdade.

Pajovi    2021


quinta-feira, 29 de julho de 2021

 

PARA NOSSA REFLEXÃO!
“O DIVÓRCIO”

ESTE RELATO, É UMA TRANSCRIÇÃO DE ALGUÉM QUE NÃO CONHEÇO, MAS QUE É UMA GRANDE LIÇÃO DE VIDA. UM GRANDE BEM-HAJA PARA O AUTOR (A).


        “ Naquela noite, enquanto a minha esposa servia o jantar, eu segurei na sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela sentou-se e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.


       De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que lhe dizer o que estava a pensar. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.


       Ela não parecia irritada com minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"  Eu evitei responder, o que a deixou muito zangada. Ela deitou os talheres para longe e gritou; "tu não és homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la a chorar. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não lhe pertencia mais, mas sim a Cláudia. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando-lhe a ela a casa, o nosso carro e 30% das acções da minha empresa. Ela arrancou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi nos últimos 10 anos tornou-se uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás no que disse, pois amava a Cláudia profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu senti-me libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.


       No dia seguinte, eu cheguei a casa tarde encontrei-a sentada à mesa a escrever. Eu não jantei, fui directo para a cama e adormeci imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Cláudia.

       Quando acordei a meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, a escrever. Eu ignorei-a e voltei a adormecer.  

       Na manhã seguinte, ela apresentou-me as suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para me conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias tentasse-mos viver juntos de forma o mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria os seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para se preparar bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento dos seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei ao colo para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse ao colo para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta, para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

         Eu contei à Cláudia sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim, vai mudar alguma coisa; é melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse a Cláudia em tom de gozação.

            A minha esposa e eu não tínhamos nenhum contacto físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei ao colo para fora de casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. O nosso filho nos aplaudiu dizendo "O pai está a carregar a mãe no colo!" As suas palavras causaram-me constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando a minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte ao nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então coloquei-a no chão, assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi apanhar o autocarro para o trabalho e eu fui de carro para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela apoiou-se no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então
percebi, que há muito tempo não prestava atenção a esta mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, o seu cabelo estava a ficar fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado. No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Cláudia, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.


       Certa manhã, ela estava a tentar escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que lhe servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la ao colo nos últimos dias.


       A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração.....Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei os seus cabelos.  O nosso filho entrou no quarto nesse momento e disse "Pai, está na hora de carregar a mãe ao colo". Para ele, ver o seu pai a carregar a sua mãe todas as manhãs, tornou-se parte da rotina da casa. A minha esposa abraçou o nosso filho e o segurou nos seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objectivo. De seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. A sua mão repousava no meu pescoço. Eu segurei-a com firmeza contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro deixou-me triste. No último dia, quando eu a segurei nos meus braços, por algum motivo não conseguia mover as minhas pernas. O nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi a pronunciar estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos da nossa intimidade com o tempo". Eu não consegui conduzir para o trabalho. Fui até ao meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia...Subi as escadas e bati à porta do quarto. A Cláudia abriu a porta e eu disse-lhe "Desculpa, Cláudia. Eu não me quero mais divorciar". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "tu estás com febre?" Eu tirei a sua mão da minha testa e repeti "Desculpa, Cláudia. Eu não vou me divorciar. O meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa ao colo no dia do nosso casamento para a nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe." A Cláudia então percebeu que era sério. Deu-me uma bofetada no rosto, bateu com a porta na minha cara e pude ouvi-la a chorar compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar. Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um ramo de rosas para minha esposa. A empregada perguntou-me o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi:  "Eu te carregarei nos meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". Naquela noite, quando cheguei em casa, com um ramo de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui directo para o nosso quarto onde encontrei a minha esposa deitada na cama - morta. A minha esposa estava com cancro e estava em tratamento há vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Cláudia, para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar o nosso filho dos efeitos de um divórcio…. e prolongou a nossa vida junta proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos todas as manhãs. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.


       Os pequenos detalhes da nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício à felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, façam pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz! Se você não dividir isso com alguém, nada lhe vai acontecer. Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...”

 

Autor desconhecido

quarta-feira, 28 de julho de 2021

 CAMINHADAS 


Eu e a minha esposa, companheiros e namorados de há longa data, somos cada vez mais, adeptos de longas caminhadas quer na natureza, quer nos circuitos urbanos, buscando cada vez mais, novos percursos para percorrer, no terreno e na vivência com Deus. Adoramos calçar os nossos ténis de “trekking” pegar nos bastões e avançar por esses trilhos pedestres, sejam eles perto ou longe de casa. O que interessa é poder respirar a plenos pulmões, estar em comunhão com a natureza e sentir uma tranquilidade ímpar que nos alimenta a alma e nos põe em comunhão com Deus. E acreditem nisto, temos encontrado verdadeiros “oásis” ou pérolas escondidas bem perto de nós. Garanto que todos os trilhos que já percorremos têm vários pontos em comum; permitem-nos desligar do mundo apressado em que vivemos, descobrir lugares perdidos no tempo e desfrutar dos mais belos quadros feitos por Deus na natureza. Quando caminhamos nos circuitos ou trilhos urbanos, a nossa caminhada tem um duplo sentido, além de caminhar, procuramos “meter conversa” com quem nos cruzamos e levar a conversa para o tema “Deus” e por vezes temos agradáveis surpresas.

Na nossa comunidade (Igreja local), têm-se desenvolvido grupos de caminhada com o intuito de sociabilização entre crentes, mas também pela oportunidade de evangelizar.

Caminhar em grupo não é uma competição. Tal como a vivência dentro da Igreja. É uma forma de estarmos mais próximos da natureza, de Deus e dos nossos amigos, companheiros de percurso. É muito importante a viagem, o percurso, mas também o destino. Por esta razão é bom irmos com calma, deixar que seja o elemento mais fraco fisicamente, ou menos experiente, a marcar o ritmo e disfrutar do percurso e da amizade. Manter o grupo unido, seja num passeio, seja na vida com Deus, além de ser uma boa ideia é uma necessidade, caso aconteça algum acidente ou incidente de percurso, pois assim podemo-nos ajudar uns aos outros.

Tal como numa caminhada num percurso pedestre, a nossa caminhada com Deus deve primar pela perseverança (a perseverança é a chave para uma vida firme com jesus), conhecimento, ânimo, e nunca nos sentirmos perdidos ou desanimados aconteça o que acontecer. Muitas vezes nas caminhadas, tal como na vida com Jesus, deparamo-nos com encruzilhadas no caminho, não sabendo qual o rumo a tomar. Muitas vezes ouvimos a expressão vai por onde o coração mandar, mas essa não é a atitude certa, só a convicção forte e o conhecimento adquirido pela experiência e a vivência, nos podem levar ao lugar certo e correto, seja numa caminhada num trilho, seja na caminhada com Jesus.

Para se fazer caminhadas com segurança podendo assim ter prazer e usufruir da mesma, temos de nos preparar e ter em linha de conta vários princípios básicos, ter calçado cómodo, roupa apropriada à estação do ano, levar água e alguma comida leve e não querer fazer nenhuma maratona logo na primeira caminhada. É também assim a nossa vida com Jesus, temos de nos preparar para essa caminhada, obter conhecimentos, alimentar a nossa alma com a leitura da Bíblia, e no início dessa caminhada não devemos de querer saber tudo, no decorrer dessa caminhada a experiência vem ajudar-nos a ter os conhecimentos necessários para a podermos levar a porto seguro.


Pajovi  2021


Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...