quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

ENVELHECIMENTO, SINÓNIMO DE SOLIDÃO?

Será que quando envelhecemos também ficamos mais sozinhos? Envelhecer implica solidão? Eu acredito que não, tudo depende de cada um de nós e da forma como encaramos a velhice.

A solidão pode e deve ser combatida, não só pela própria pessoa, mas também pela sociedade. Se a sociedade e a igreja criarem condições adequadas para o combate a este estigma, as pessoas terão de certeza absoluta alternativas à solidão. Será que estão as Igrejas evangélicas, a cuidar convenientemente dos seus velhos?

O ser humano é psicossocial, logo não acredito que se isole de ânimo leve e voluntariamente. Nunca devemos esquecer que solidão, não é sinónimo de isolamento. E este último pode ser auto imposto. Em qualquer dos casos há sempre muito a fazer. Não acredito que ao envelhecer ficamos mais sozinhos, quero acreditar que à medida que envelhecemos, vamos sim aprendendo a lidar com a solidão e a viver connosco próprios. Quando não conseguimos lidar, com uma imagem total de nós e da nossa relação com os outros, então acredito que seja nessa altura que se manifestam “os sintomas” da solidão. Sendo o ser humano um ser social, se não houver uma integração total e adequada, da representação das relações e do que é a solidão, então nunca saberemos o que é sermos nós próprios, mesmo na presença dos outros.

Estudos indicam que os idosos devem permanecer no seio familiar o mais tempo possível, no entanto, com a sociedade atual, cada vez mais a institucionalização é uma das primeiras opções da maioria dos familiares. Será correto? (Institucionalização é quando alguém está durante todo o dia entregue aos cuidados de uma instituição que não a sua família). Infelizmente em Portugal é assim que acontece, o idoso quase nunca tem o direito da última palavra nem da escolha, é muito mais simples institucionalizar quando começa a dar mais trabalho. Espero que tal não aconteça no seio das famílias e das Igrejas Cristãs. Existem outras alternativas de apoio aos idosos, sem que estes tenham de sair do seio familiar e social.

A partir do momento da reforma, na grande maioria das vezes, os idosos são descartados e considerados como inativos e inúteis para a sociedade, sendo desta forma excluídos da mesma. Cabe a todos nós, em especial à comunidade cristã, mudar mentalidades e atitudes, com vista a uma inclusão social deste grupo que ainda tem tanto para oferecer.

De facto, ser idoso não significa ser inútil. Ser idoso é apenas mais uma etapa deste ciclo, que é a nossa vida e passagem pela terra.

A grande maioria das pessoas com 65 anos ou mais, são ainda bastante ativas e produtivas. De facto, se conseguirmos aproveitar o que de bom este grupo tem para oferecer, conseguiremos ter uma sociedade mais rica, não apenas em termos monetários, mas principalmente a nível social e cultural.

Os jovens de hoje serão os idosos de amanhã, por isso se queremos ser respeitados amanhã, respeitemos hoje!

 

Pajovi 2024 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

A Batalha de Gogue e Magogue

 

Com o pensamento focado nos acontecimentos que estão a decorrer no Médio Oriente, esta reflecção Bíblica faz todo o sentido para mim.

Gogue e Magogue descrito em Ezequiel 38 e 39.

Historicamente falando, Magogue era neto de Noé (Gênesis 10:2). Os descendentes de Magogue estabeleceram-se no extremo norte de Israel, provavelmente na Europa e no norte da Ásia (Ezequiel 38:2). Magogue parece ser usado para se referir a "bárbaros do Norte" em geral, mas provavelmente também tem uma ligação com Magogue, a pessoa. O povo de Magogue é descrito como guerreiro habilidoso (Ezequiel 38:15; 39:3-9).

Gogue e Magogue aparecem em Ezequiel 38–39 e Apocalipse 20:7–8. Embora essas duas passagens usem os mesmos nomes, um estudo minucioso das Escrituras demonstra claramente que não se referem às mesmas pessoas e eventos. Os eventos estão separados por pelo menos 1.000 anos. Na profecia de Ezequiel, Gogue será o líder de um grande exército que atacará a terra de Israel, cujas pessoas estarão “em repouso, que vivem seguros” na época (Ezequiel 38:11). Gogue é descrito como “da terra de Magogue, príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal” (Ezequiel 38:2–3). Quando ocorrerá a batalha de Gogue e Magogue descrita no livro de Ezequiel? Existem algumas teorias:

• Antes da tribulação começar. Essa visão aponta para o fato de que, após a batalha, o povo de Israel estará queimando as armas do inimigo por sete anos e passará mais de sete meses enterrando os mortos (Ezequiel 39:9-10, 12-16). Esse período de tempo provavelmente requer que a batalha seja travada antes da tribulação e possivelmente até antes do arrebatamento da igreja.

• Durante a primeira parte da tribulação de sete anos. Essa visão depende do fato de que Israel está em paz quando o ataque começa (Ezequiel 38:8, 11). A segurança de que Israel desfruta é considerada o resultado da aliança de Israel com o Anticristo no início da tribulação, a 70ª Semana de Daniel (Daniel 9:27a).

Segundo Ezequiel, Magogue não vencerá. Deus intervirá para preservar Israel. “... naquele dia, será fortemente sacudida a terra de Israel” (Ezequiel 38:19), “Chamarei contra Gogue a espada em todos os meus montes” (versículo 21), e Deus contenderá “com ele por meio da peste e do sangue; chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, sobre as suas tropas e sobre os muitos povos que estiverem com ele” (versículo 22). O resultado é que as nações verão a grandeza e santidade de Deus (versículo 23).
Gogue e Magogue são mencionados novamente em
Apocalipse 20:7-8. O uso duplicado dos nomes Gogue e Magogue em Apocalipse 20:8-9 é para mostrar que essas pessoas demonstram a mesma rebelião contra Deus e antagonismo contra Deus como aqueles em Ezequiel 38-39. É semelhante a alguém hoje chamando uma pessoa de "o diabo" porque ela é pecadora e má. Sabemos que essa pessoa não é realmente Satanás, mas por compartilhar características semelhantes, ela pode ser chamada de "o diabo".

O livro de Apocalipse usa a profecia de Ezequiel sobre Magogue para retratar um ataque final do fim dos tempos à nação de Israel (Apocalipse 20:8-9). O resultado desta batalha é que todos são destruídos, e Satanás encontrará o seu lugar final no lago de fogo (Apocalipse 20:10).

É importante reconhecer que Gogue e Magogue de Ezequiel 38-39 é bem diferente daquele em
Apocalipse 20:7-8. Abaixo estão algumas das razões mais óbvias pelas quais essas passagens se referem a diferentes pessoas e batalhas.

1. Na batalha de Ezequiel 38-39, os exércitos vêm principalmente do Norte e envolvem apenas algumas nações da terra (Ezequiel 38:6, 15; 39:2). A batalha em Apocalipse 20:7-9 envolverá todas as nações, então exércitos virão de todas as direções, não apenas do Norte.

2. Não há menção a Satanás no contexto de Ezequiel 38-39. Em Apocalipse 20:7 o contexto claramente coloca a batalha no final do milênio com Satanás como o personagem principal.
3.
Ezequiel 39:11–12 declara que os mortos serão enterrados por sete meses. Não haveria necessidade de enterrar os mortos se a batalha em Ezequiel 38-39 fosse a descrita em Apocalipse 20:8-9, pois imediatamente após Apocalipse 20:8-9 é o julgamento do Grande Trono Branco (20:11-15), depois do qual o céu e a terra atuais são destruídos e substituídos por um novo céu e terra (Apocalipse 21:1). Obviamente haverá uma necessidade de enterrar os mortos se a batalha ocorrer antes ou no início da tribulação, pois a terra de Israel será ocupada por mais 1.000 anos, a duração do reino milenar (Apocalipse 20:4-6).

4. A batalha em Ezequiel 38-39 é usada por Deus para trazer Israel de volta a Ele (Ezequiel 39:21-29). Em Apocalipse 20, Israel tem sido fiel a Deus por 1.000 anos (o reino milenar). Os rebeldes em Apocalipse 20:7-10 são destruídos sem mais oportunidade de arrependimento.

 

Extraído de: https://www.gotquestions.org/Portugues

 

Pajovi 2024

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...