terça-feira, 26 de março de 2024

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

 

Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrítica a todo o instante é grande. A crítica na maior parte das vezes, é inútil, porque fere o orgulho dos outros e provoca a resistência do criticado, que procura neste caso, justificar-se. Criticar produz uma reação inevitável contra seu próprio autor. Se queremos verdadeiramente triunfar, devemos ouvir este conselho: Não critique os outros.

Aqueles que sabem viver sem criticar os outros, não provocam resistência nem reações de parte do próximo e por consequência, criam um ambiente de êxito e progresso. Por outro lado, se criticamos os outros vamos ganhar muitos inimigos. Temos de nos lembrar que os seres humanos são vasilhas de orgulho e de vaidade, e este orgulho e vaidade produzem uma reação (ressentimento, ódio, etc.) dirigidas a quem criticou. Concluímos, então, que o que critica os outros sem sombra de dúvida fracassa. Quem que quiser corrigir os outros é melhor que comece por se corrigir a si mesmo. Isto dá melhores resultados e é menos perigoso.

O nosso mundo está repleto de neuróticos. O tipo neurótico é crítico, irritável e, também intolerante. As causas da neurastenia são muitas: impaciência, cólera, egoísmo, soberbia, orgulho, etc.

Entre o espírito e o corpo existe um mediador: o sistema nervoso. Trate do seu sistema nervoso. Quando ele estiver irritado por alguma coisa que o canse, é melhor fugir disso. Trabalhe intensamente, porém com moderação; lembre-se de que o trabalho em excesso provoca fadiga. Se não levamos em conta a fadiga, se continuamos a trabalhar excessivamente, então, a fadiga é substituída por excitação. Quando a excitação se toma doentia, converte-se em neurastenia. E necessário alternar o trabalho com o descanso agradável; evitamos, assim, o perigo de cairmos na neurastenia.

Liderança:
"
 Os verdadeiros chefes são líderes mais através do exemplo do que através do poder”.

Todos os patrões que querem triunfar, devem cuidar-se do perigo da neurastenia.

O patrão neurastênico critica tudo e torna-se insuportável. O neurastênico aborrece a paciência e, como patrão, converte-se em carrasco dos seus empregados.

Os operários que têm de trabalhar sob as ordens de um patrão neurastênico e crítico acabam por odiar o trabalho e o patrão. Nenhum trabalhador descontente trabalha com prazer. Muitas vezes as empresas fracassam porque os operários não trabalham eficientemente quando estão descontentes.

O neurastênico, como operário ou empregado de escritório, torna-se rebelde e acaba por ser despedido. Todo o trabalhador neurastênico procura a ocasião de criticar o patrão. Todos os patrões têm orgulho e vaidade e, é claro, que se sentem ofendidos quando os seus empregados o criticam. O trabalhador que passa todo o tempo a criticar o patrão acaba por perder o emprego.

Trate do seu sistema nervoso. Trabalhe com moderação. Divirta-se salutarmente. Não critique ninguém. Procure ver o melhor em todos os seres humanos.

 

 

꙳ “A mudança é inevitável. Só existe uma coisa a respeito da qual podemos ter certeza e essa coisa é a mudança. Negar as mudanças é negar a única realidade. As atitudes mudam, os sentimentos mudam, os desejos mudam e, particularmente, o amor muda. Não há como parar isso, como segura-lo; só se pode acompanhá-lo

꙳ Leo Buscaglia

 

Como controlar a raiva e a ansiedade:

Respire fundo.

Reveja seu ponto de vista.

Expresse sua frustração.

Controle a raiva com o humor.

Tire um tempo para si.

 

Pajovi 2024

segunda-feira, 18 de março de 2024

“LEI DO RETORNO” verso “LEI DA SEMEADURA”

 

A Lei do Retorno não é bíblica. Embora tenha algum paralelo com alguns versículos bíblicos, a lei do retorno não está fundamentada na Bíblia.

Ao contrário do que a Lei do Retorno diz, a Bíblia não ensina que se fizermos coisas boas, receberemos coisas boas e se fizermos o mal, isso também retornará para nós.

A Bíblia ensina que os nossos atos têm consequências e todos colhem aquilo que semeiam *(Lei da semeadura). Mas ela não incentiva o legalismo, a vingança, nem o calculismo (agir por interesse de receber algo em troca).

A Bíblia nos ensina a agir com base no amor a Deus e às pessoas, segundo a Palavra de Cristo. Se agirmos assim, movidos pelo amor e pela fé em Jesus, o próprio Deus, graciosamente, nos pode conceder coisas boas.

Do mesmo modo, quando agimos mal, teremos os frutos das nossas ações. Mas, se nos arrependermos e pedirmos perdão, Deus graciosamente, também perdoa e pode ajudar-nos a superar os momentos negativos da vida, tornando-os em bênçãos.

 

*” LEI DA SEMEADURA”

VERSÍCULOS COM A “LEI DA SEMEADURA” (TODOS COLHEM AQUILO QUE SEMEIAM)

Velho Testamento

Jó 4:8 - Provérbios 32:8 - Oséias 10:13 - Génesis 9:6 - Génesis 2:16-17 - Deuteronômio 6:4-9 - Isaías 33:22 - Êxodo 20:1-17- Salmos 1:1-3 - Salmos 78:5 - Salmos 19:7 - Salmos 119:96 - Salmos 119:42 - Deuteronômio 7:11 - Salmos 1:2

Novo Testamento

Gálatas 6:7 - Lucas 6:31 - Mateus 7:12 - Apocalipse 22:12 - Lucas 6:38 - 1 João 3:4 - Mateus 5:17 - Mateus 22:36-39 - Mateus 5:18 - Romanos 5:12-14 - João 7:19 - Atos 7:53 - Gálatas 3:19 - Hebreus 2:2 - Romanos 7:14 - Romanos 7:12 - Romanos 12:12 - 1 João 5:3 - Romanos 3:19.



A “Lei da semeadura” é um princípio geral que ensina que todos colhem aquilo que semeiam. A Bíblia não usa essa expressão, mas ensina essa verdade em diversos versículos e em diferentes analogias.

Exemplo:

Gálatas 6:7 (KJA) – Não vos enganeis: Deus não se permite zombar. Portanto, tudo o que o ser humano semear, isso também colherá!

Através destes e de outros textos, a Bíblia ensina que as nossas ações têm consequências e que Deus é Soberano Juiz sobre tudo. Um dia todos teremos que prestar contas para Deus do que fizemos:

Romanos 14:12 (ARA) Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus. 

Contudo, não podemos confundir a relação entre plantio e colheita com a ideia de “Karma.” A semeadura também NÃO é uma regra para a prosperidade material.


 Pajovi 2024


sábado, 16 de março de 2024

O crente e a política ativa.

 

Se existe um assunto que tem dividido opiniões e atrapalhado a comunhão no Corpo de Cristo, sem sombra de dúvidas, este assunto é a política. Quando falamos em militância partidária os estragos são ainda maiores, basta observar o que que tem sido compartilhado nas redes sociais durante as campanhas eleitorais. Infelizmente, muitos demonstram maior apreço por um determinado líder político, do que pelas boas novas do Evangelho.

Está escrito na Bíblia que o próprio Deus, colocou em vários momentos, os Seus servos em cargos políticos para a realização de trabalhos especiais. Por exemplo, José do Egito.

O próprio Deus o elevou a governador do Egito. O Egito era um país pagão, que adorava a outros “deuses”, mas mesmo assim Deus colocou lá José, para fazer a diferença no seu campo de atuação.

“Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito.”  Gênesis 45:8 (ARA)

Podemos também lembrarmo-nos do rei Davi, também levantado por Deus para governar Israel no período dos reis.

Observe nestes dois exemplos, que crentes, foram usados por Deus tanto em locais pagãos como dentro do próprio Israel, que era considerado o povo de Deus no Velho Testamento.

Isto nos mostra numa primeira análise, que participar da política, não representa um pecado e pode ser uma missão de Deus, para algumas pessoas.

Vários servos de Deus participaram na política em toda a bíblia.

Isto mostra também que o crente pode participar da política. Não existem impedimentos bíblicos quanto a isto.

No entanto, o crente deve saber onde é que se está a meter, pois uma das características da política é o “jogo sujo” e por vezes a maldade e a “mentira”.

Um crente que participa em atividades políticas, que está a pensar entrar em cargos políticos, deve ter em mente de que precisa de honrar a Deus e saber lidar com as “desonestidades” existentes de uma forma santa.

Cito como exemplo disso o profeta Daniel. Ele também foi elevado por Deus a um alto cargo político na Babilónia.


 “Então, o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos e grandes presentes, e o pôs por governador de toda a província da Babilônia, como também o fez chefe supremo de todos os sábios da Babilônia.  Daniel 2:48 (ARA).

 

Mas ele foi fiel a Deus, nem pensou duas vezes em manter a sua posição justa, mesmo diante de ordens injustas, que vieram para tentar desviá-lo.

Ele foi até mesmo lançado na cova dos leões como resultado da sua postura de fidelidade aos princípios de Deus. (foi fiel mesmo estando num país estrangeiro). 

Isto nos leva a entender que a participação do crente na política de forma saudável pode ser algo de bom para a sociedade, pois sabemos que a política influencia muito em muitas questões de um país.

No entanto, não devemos ser, por exemplo, como alguns reis de Israel que confiaram na política e em acordos políticos acima de Deus, como se a política por si só fosse resolver todas as questões. Este equilíbrio é muito necessário para que haja saúde na participação política.

Além dos cargos políticos, muitos questionam sobre uma participação mais ativa do crente nas questões políticas da sua cidade, ou país.

Aqui também não temos impedimentos bíblicos para este tipo de participação, desde que as causas sejam justas e corretas diante de Deus.

Quando Deus enviou o seu próprio povo como escravos para a Babilônia, Ele mandou que o profeta Jeremias os orientasse:


 “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz.” Jeremias 29:7 (ARA)

 

O crente deve orar e perseverar sempre por causas justas, mas tem de ter muito cuidado, para não se deixar manipular, nem procurar “guerras” para que a sua visão política prevaleça!

Militâncias políticas injustas, que ferem a vontade do Senhor, certamente o desagradarão e não trarão bênçãos duradouras àquela causa.

O livro de provérbios trabalha muito bem este tema quando ensina: 

 

“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” Provérbios 11:14 (ARA).

 

Um exemplo interessante sobre isto é quando temos crentes posicionados, por exemplo, contra políticos que querem aprovar leis a favor do abordo e de outras coisas chocantes, como a morte assistida entre outras situações!

Estas são causas injustas e os crentes devem de se posicionar como luz do mundo, mostrando a verdade de Deus!

Desta forma, concluo a dizer que se Deus o chamar para trabalhar em pequenos ou grandes cargos políticos, coloque isso diante do Senhor e se for da sua vontade, dedique-se ao trabalho com honestidade e retidão.

Faça como os grandes servos, como José do Egito, Moisés, Davi, Daniel, que não foram perfeitos, mas mostraram fidelidade ao Senhor e à missão dada por Ele.

Não permita que as maldades do mundo político, penetrem no seu coração, nem permita que a sedução do poder, eleve o seu orgulho a ponto de se desviar dos propósitos de Deus:


“Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” Tiago 4:6 (ARA)

Se existe um assunto que tem dividido opiniões e atrapalhado a comunhão no Corpo de Cristo, sem sombra de dúvidas, este assunto é a política. Quando falamos em militância partidária os estragos são ainda maiores, basta observar o que que tem sido compartilhado nas redes sociais durante as campanhas eleitorais. Infelizmente, muitos demonstram maior apreço por um determinado líder político, do que pelas boas novas do Evangelho.

Mas, como tudo deve ser, precisamos de equilíbrio e uma perceção bíblica para não cairmos no partidarismo, condenado nas Escrituras:

 “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.”  Filipenses 2:3. (ARA) 

A palavra “partidarismo” (eritheia na língua grega) tem como uma de suas definições a “propaganda eleitoral ou intriga por um ofício”, que tem origem exatamente na disputa de partidos políticos, ou seja, não devemos criar partidos no nosso meio, devemos considerar os nossos irmãos superiores a nós mesmos. Neste sentido, devemos compreender que preferências políticas não devem criar divisão na igreja do Senhor.


Pajovi 2024


Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...