quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Violência Doméstica Parte 5

Violência na Sociedade
Estamos numa Sociedade cada vez mais violenta e promíscua, onde imperam variados focos de criminalidade, o banditismo, o tráfico de estupefacientes, raptos, extorsões, burlas, são infelizmente cada vez mais os métodos ao dispor dos meliantes.
O crime tende a caminhar progressivamente para a sua constante sofisticação, não só para perigar a integridade física das pessoas, como também, alicerçado no uso da Internet e as suas novas tecnologias, os chamados “hackers” ou piratas informáticos, especializaram-se no cibercrime, utilizam apuradas e avançadas técnicas, capazes de penetrar nos sistemas de segurança on-line, das contas dos clientes das entidades bancárias, alcançam um controlo total sobre as movimentações bancárias e usurpam o dinheiro alheio.
Até mesmo, nos canais televisivos, somos confrontados com o culto da violência, filmes com cenas demasiadamente agressivas e violentas, incutem e ensinam nas crianças e adolescentes, determinadas técnicas que visam o roubo ou a luta, e que não deixam de ser estrondosos sucessos de bilheteira, porque até mesmo a sua audiência aplaude a violência explícita e gratuita.

Com o acesso à Internet, é disponibilizado, uma informação extensa e diversificada, em que muitas das vezes, os pais não conhecem os conteúdos dos sites por onde os seus filhos navegam e nem todos se preocupam, em vigiar e controlar, o acesso a este poderoso meio de comunicação, que tanto informa como deforma, culturalmente e intelectualmente.
A massificação do uso da Internet, facilitou o acesso a informações úteis, educativas, culturais e cientificas que demorariam, muitos dias e horas de pesquisa numa biblioteca, no entanto, também não deixa de ser assustador, a perigosidade extrema de certos dados a circular na Internet, e um deles, entre os milhões que se encontram na Web, é a exemplificação passo a passo de como construir bombas caseiras, um perigoso dado acessível a qualquer pessoa de qualquer faixa etária.
Nem toda a informação que circula pela Web é fidedigna, exacta ou verdadeira, uma grande parte contém erros graves em áreas como; os campos do conhecimento e do saber.
Cada vez mais sentimos medo, por podermos ser vítimas de assaltos, roubos, raptos ou simplesmente maltratados, sentimos receio da nossa própria solicitude, facto absoluto e inultrapassável, convivemos constantemente com o medo nas suas múltiplas facetas.
Nunca como agora, a Sociedade Moderna, que se transforma e delineia à escala global, sentiu a noção de medo. O terrorismo, ditou o seu peso, no já débil e fraco sentimento de segurança, que existe na nossa Civilização Ocidental.
Temos uma existência humana condicionada, por isso urge perguntar será que somos realmente livres e felizes? Ou tudo não passa de uma simples e estranha ilusão?



A azáfama constante da vida laboral, o seu stress inerente, a dificuldade em conciliar as exigentes carreiras profissionais e familiares, o desejo, a ambição o anseio de chegar a um topo de carreira ou de uma chefia, implica quase sempre relegar para um segundo plano, o vital convívio familiar entre pais e filhos, que ao longo da semana, simplesmente poucas palavras exprimem entre si.
Será este o estereótipo indicador de uma Sociedade, para educar, moldar e formar as próximas gerações, com valores de ordem, ética e moral? Um dado não deixa de ser curioso e preocupante, cada vez existe menos tempo, para sabermos ouvir, aprendermos a escutar e fundamentalmente, cultivarmos o autodomínio e o amor-próprio.

Não é raro ver-se na rua “explosões” de raiva e de mau trato, por vezes pequenos imprevistos ou acidentes que sucedem e que poderiam ser resolvidos pelo diálogo, mas que em vez disso, encerra-se a comunicação e, saca-se de um coldre, puxando por uma arma de fogo ou uma faca e ceifa-se uma vida humana, com a maior desfaçatez e facilidade.  
Infelizmente, mais haveria a dizer, mas por agora fico-me por aqui.

Pajovi      Queluz

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