quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O MEU ANIVERSÁRIO

Existem duas ocasiões na vida, em que percebemos como uma pessoa é ou não, importante para as outras. Uma delas é quando morre.
Quando vou ao funeral de alguém, fico a pensar que se a pessoa que partiu, estivesse ali para ver como era amada e quantos estão ali por ela, essa pessoa saberia medir o vazio que  deixou, no seu ciclo de relacionamentos. Mas na morte, para quem partiu, essa demonstração é tardia demais.
Outro momento em que nos sentimos importantes é no dia do nosso aniversário. Hoje é o meu (25 DE JANEIRO). Claro, como quase todas as pessoas, o dia do nosso aniversário, é um dia muito especial. E para mim também se torna especial, não porque é o dia em que eu nasci, ou porque vai haver uma festa, ou porque vou ter algumas lembranças, mas por toda manifestação pública (ou particular) de carinho por mim.
Há um texto em 1ª João 4:12 que diz: “Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. Quando as pessoas manifestam o seu carinho por mim, é porque Deus está nelas e eu vivo duas emoções, o carinho da pessoa e a manifestação do carinho de Deus no meu coração.
E assim é com cada palavra de amor, escrita ou falada para mim hoje. E porque Deus está em cada um de vocês, eu sinto a manifestação do amor de Deus por mim. Vocês manifestam o vosso carinho por mim e Deus manifesta o amor d´Ele por mim. E isso repete-se, em cada sorriso que me é oferecido em amor. Em cada abraço, sinto a manifestação do Pai, através de cada pessoa, por causa do amor!
Hoje, quando abri o “facebook”, lá estavam as manifestações de carinho de todos os meus amigos e conhecidos. Ao ver isso hoje, no meu aniversário,  pude agradecer a Deus por poder estar a fazer aquilo que mais amo, que é servir a DEUS e às pessoas de uma maneira em geral, amigos, conhecidos e desconhecidos.
Hoje é um dia muito feliz. Pelos amigos que eu fiz ao longo da vida, pelo amor deles por mim e pelo amor de Deus, que se manifesta através de mim e através de cada um de vocês!
Obrigado Deus. Obrigado família e amigos. Obrigado à vida, ela é bela!

PaPajovi   QUELUZ, 25 Janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Violência Doméstica Parte 4

A violência verbal

Normalmente dá-se paralelamente à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem a sua artilharia, contra outros membros da família, incluindo nos momentos, em estes estão na presença de outras pessoas, estranhas ao lar. Na decorrência de sua menor força física e da expectativa da sociedade, em relação à violência masculina, a mulher tende a especializar-se na violência verbal mas, de facto, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres.

Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos conflitos, algumas pessoas utilizam-se da violência verbal, infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. "tu tens outra (o).... tu olhaste para fulana(o)... Confessa, tu querias ter ficado com ela (e) " e todo tido de questionamento, normalmente argumentados, sob o rótulo de um relacionamento, que deveria basear-se na verdade.
A violência verbal existe até na ausência de palavras, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, cala-se, emudece e, evidentemente, esse silêncio magoa mais do que se tivesse dito alguma coisa.
Nesses casos a arte do agressor está, exactamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Aparenta estar doente mas não se queixa, mostra estar contrariado, "fica sisudo" mas não fala, e assim por diante. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho no seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa nos demais.
Ainda dentro desse tipo de violência, estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica, diz respeito às ofensas morais. Maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes. Muitas vezes a intenção dessas acusações é mobilizar emocionalmente o(a) outro(a), fazê-lo(a) sentir-se diminuído(a). O mesmo peso de agressividade, pode ser dado aos comentários depreciativos sobre o corpo do(a) cônjuge.
CONTINUA
Pajovi      Queluz

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Violência Doméstica Parte 3

A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida.
Um tipo comum de Agressão Emocional é a que se dá sob a autoria dos comportamentos histéricos, cujo objectivo é mobilizar emocionalmente o outro, para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância. A intenção do(a) agressor(a) histérico(a) é mobilizar outros membros da família, tendo como chamariz alguma doença, alguma dor, algum problema de saúde, enfim, algum estado que exija atenção, cuidado, compreensão e tolerância.
É muito importante, considerar a violência emocional produzida pelas pessoas de personalidade histérica, pelo fato dela ser predominantemente encontrada em mulheres, já que, a quase totalidade dos artigos, sobre Violência Doméstica dizem respeito aos homens, agredindo mulheres e crianças. Esse é um lado da violência onde o homem sofre mais.
No histérico, o traço prevalente é o “histrionismo”, palavra que significa teatralidade. O “histrionismo” é um comportamento caracterizado por colorido dramático e com notável tendência, em buscar atenção contínua. Normalmente a pessoa histérica, conquista os seus objectivos, através de um comportamento afectado, exagerado, exuberante e por uma representação, que varia de acordo com as expectativas da plateia. Mas a natureza do histérico não é só movimento e acção; quando ele percebe que ficar calado, recluso, isolado no quarto ou com ares de “não querer incomodar ninguém” é a atitude de maior impacto para a situação, acaba conseguindo seu objectivo, comportando-se dessa forma.
Através das atitudes histriónicas o histérico consegue impedir os demais membros da família a distraírem-se, a saírem de casa, e coisas assim. Uma mãe histérica, por exemplo, pode apresentar um quadro de severo mal-estar para que a filha não saia, para que o marido não vá pescar,   não vá ao futebol com amigos... A histeria quando acomete homens é pior ainda. O homem histérico é a grande vítima e o maior mártir, cujo sacrifício faz com que todos se sintam culpados.
Outra forma de Violência Emocional é fazer o outro sentir-se inferior, dependente, culpado ou omisso é um dos tipos de agressão emocional dissimulada mais terrível. A mais virulenta atitude com esse objectivo é, quando o agressor faz tudo correctamente, impecavelmente certinho, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência. O agressor com esse perfil tem prazer quando o outro se sente inferiorizado, diminuído e incompetente. Normalmente é o tipo de agressão dissimulada pelo pai em relação aos filhos, quando eles não se estão saindo exactamente, do jeito idealizado, ou do marido em relação à esposa.
O comportamento de oposição e aversão é mais um tipo de Agressão Emocional. As pessoas que pretendem agredir, comportam-se contrariamente àquilo que se espera delas. Demoram na casa de banho, quando percebem que está alguém à espera que saiam, deixam as coisas fora do lugar, quando isso é reprovado, etc. Até as pequenas coisinhas do dia-a-dia podem servir aos propósitos agressivos, como deixar uma torneira a pingar, apertar a pasta dos dentes no meio do tubo e coisas assim. Mas isso não serviria de agressão, se não fossem atitudes reprováveis por alguém da casa, se não fossem intencionais.
Essa atitude de oposição e aversão, costuma ser encontrada em maridos que depreciam a comida da esposa e, por parte da esposa, que, normalmente se aborrece com algum sucesso ou admiração ao marido, ridiculariza e coloca qualquer defeito, em tudo que ele faça.
Esses agressores estão sempre a justificar as atitudes de oposição, como se fossem totalmente irrelevantes, como se estivessem correctas, fossem inevitáveis ou não fossem intencionais. "Mas, de facto a comida estava sem sal... Mas, realmente, fazendo assim fica melhor..." e coisas do género. Entretanto, sabendo que são perfeitamente conhecidos as preferências e estilos de vida dos demais, atitudes irrelevantes e aparentemente inofensivas, podem estar a ser propositadamente agressivas.
As ameaças de agressão física (ou de morte), bem como as crises de quebra de utensílios, mobílias e documentos pessoais, também são consideradas violência emocional, pois não houve agressão física directa. Quando o(a) cônjuge é impedida(a) de sair de casa e  fica trancado(a) em casa também se constitui em violência psicológica, assim como os casos de controlo excessivo (e ilógico) dos gastos da casa, impedindo atitudes corriqueiras, como por exemplo, o uso do telefone.
CONTINUA
Pajovi      Queluz

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Violência Doméstica Parte 2

Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objecto. Nega-se autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latimviolentia” (que por sua vez o seu significado é, qualquer comportamento ou conjunto que deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente.
Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costumam estar próximas na língua e pensamento quotidiano. Enquanto força designa, na sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela acção corrupta, impaciente e baseada na ira, que não convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.
Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam.

O abuso infantil, ou maltrato infantil, é o abuso físico e/ou psicológico de uma criança, por parte de seus pais – sejam biológicos ou adoptivos - por outro adulto que possui a guarda da criança, ou mesmo por outro adulto próximo à criança (parentes e professores, por exemplo).
O abuso infantil envolve a negligência por parte do adulto em cuidar do bem-estar da criança, como alimentação ou abrigo. Também é comum, envolver agressões psicológicas como, menosprezar, ou palavras que causam danos psicológicos à criança, e/ou agressões de carácter físico como espancamento, queimaduras ou abuso sexual (que também causam danos psicológicos).
Os motivos do abuso infantil são vários, entre elas, destacam-se o alcoolismo e o uso de drogas ilegais. Muitas vezes, os pais/cuidadores da criança são pobres e/ou possuem pouca educação, e podem tentar impedir o acesso da criança aos serviços médicos necessários, evitando a descoberta do abuso por parte dos médicos.
Superprotecção dos pais em relação à criança é também uma forma de abuso infantil, embora à primeira vista não o pareça, por possuir origens totalmente diferentes dos outros tipos de abuso.
CONTINUA
Pajovi      Queluz

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Violência Doméstica Parte 1

O retomar deste tema, deve-se ao facto de ser um tema, que cada vez mais assola a nossa sociedade.
Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, praticada dentro de casa, usualmente entre parentes (marido e mulher e/ou filhos). Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, violência contra a mulher e contra o homem, maus-tratos contra idosos, e a violência sexual contra o parceiro.
Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo; violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaça, gestos e posturas agressivas; e violência socioeconómica, quando envolve o controlo da vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos.
Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família.
Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, praticada dentro de casa, usualmente entre parentes (marido e mulher). Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, violência contra a mulher e contra o homem, maus-tratos contra idosos, e a violência sexual contra o parceiro.
Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo; violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaça, gestos e posturas agressivas; e violência socioeconómica, quando envolve o controlo da vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos.
Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família.
A violência praticada contra o homem também existe, mas o homem tende a esconder mais por vergonha. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos, em que o homem é apanhado de surpresa, por exemplo, enquanto dorme.
É mais frequente o uso do termo "violência doméstica" para indicar a violência contra parceiros, contra a mulher, contra o homem. A expressão substitui outras como "violência contra a mulher". Também existem as expressões "violência no relacionamento", "violência conjugal" e "violência intra-familiar".
CONTINUA
Pajovi      Queluz

sábado, 7 de janeiro de 2012

A RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CRISTÃO

A nossa fé em Cristo, leva-nos necessariamente a intervir a favor do próximo. Sempre que essa acção faltar, é porque na verdade há falta de fé e desobediência à vontade de Deus.
Por isso, apontando para a responsabilidade social que nos cabe como cristãos, devemos, antes de mais nada, confessar que muito temos pecado diante do Senhor, pela nossa omissão.
Quantas vezes aconteceu, termos conhecimento de alguem que estava a passar fome e não lhe demos de comer? De alguem em dificuldades e não lhe demos atenção?
Nós ao alhearmo-nos dos problemas das nossas comunidades, ou fecharmos os olhos, diante do que se passa ao redor de nossos templos, estamos a contrariar a vontade de DEUS.
 Ao omitirmos o que se passa na sociedade, fechando os olhos diante das injustiças sofridas por pessoas ao nosso redor, estamos a contrariar a vontade do nosso DEUS.
 Nós assim, ao ignorarmos o sofrimento de povos e indíviduos em todo o mundo, estamos a contrariar a vontade do nosso DEUS.
 Agindo assim, tornamo-nos desobedientes e negamos aquele que confessamos como nosso Senhor.
 Cabe-nos pois como cristãos, como comunidade e como Igreja inserida na sociedade, reconhecer a nossa culpa, arrepender-nos e pedir perdão, expressando tudo isto numa ação eficaz, obedecendo assim à vontade do nosso SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.
Como cristãos confessamos que a vida é uma dádiva de Deus. Tudo o que somos, e tudo quanto temos, DELE provêm; As nossas capacidades técnicas e intelectuais, a natureza e o mundo.
 A responsabilidade pelo uso de tudo isto é nossa mas, devemo-la ao próprio DEUS (Gen. 1:26-28). Ao nosso lado encontram-se os nossos semelhantes, igualmente agraciados(Isa. 11:1-10), não temos pois o direito de fazer uso deles, pelo contrário, devemos garantir-lhes tudo quanto lhes é de direito. Por tudo que fizer-mos, iremos prestar contas ao Criador, Senhor único de todos os homens.
A boa sociedade compreende para todos, trabalho, saúde, habitação, sustento, cultura,  lazer, convivência e liberdade. Sempre que um desses elementos faltar para um só ou mais seres humanos, observamos um mundo caído, rebelde para com DEUS (Rm. 1:28-32). A consciência cristã acusa o pecado, tanto na esfera individual como na social (Rm. 3:9-18). O excesso e o abuso, bem como as distorções destes elementos, são o outro lado da moeda: Sustento sem trabalho próprio e às custas do alheio (IITs. 3:10-13); consumismo esbanjador em vez de sustento básico (Ex. 20:8-11); trabalho escravo sem lazer, convivência marginalizada sem escola (Jr. 6:11-17); subsistência sem liberdade, são apenas algumas das possibilidades (Is. 5:8).
 Destruição da natureza, concentração de riqueza, emprego da força, infração dos direitos dos outros são apenas algumas das consequências daquelas distorções fundamentais (Am. 5:7, 10-12).
Contudo, onde a consciência acusa, o Evangelho levanta a voz profética para chamar ao arrependimento, à libertação e à mudança radical (Mc. 1:15). O Evangelho é o próprio Jesus Cristo, que sofreu pelo mundo caído para libertar o homem pecador (Lc. 4:18-21). Por isso também hoje não conseguimos ver Deus no progresso, mas sim naqueles que são por ele triturados não no poder, mas naqueles que são por ele abatidos, não no dinheiro, mas naqueles que não têm como comprar o elementar para suas vidas (Mc 8.34-38).

Pajovi            QUELUZ   

Triunfar sem criticar, é o princípio básico de um líder!

  Se queremos triunfar na vida, não devemos criticar ninguém. Aqueles que criticam os outros são débeis, no entanto aquele que se autocrític...