Muitas questões se colocam aos cristãos, que têm os seus negócios ou
que gerem negócios. No mundo actual, pródigo na falta de; civismo, honestidade,
seriedade, pontualidade e transparência nos negócios, os cristãos têm de marcar
a diferença.
A seriedade e a honestidade
são dois dos principais atributos, com que devem primar os cristãos, enquanto
servidores da sociedade. As práticas de corrupção descredibilizam as pessoas,
os grupos e a justa viabilização dos projectos que apresentam. O homem cristão
de negócios, deve fugir dessas situações e nunca se deixar enredar, em negócios
duvidosos.
O homem cristão de negócios, deve
julgar as situações guiado pela sua fé em CRISTO, ou seja, à luz da Palavra de
Deus. Tratando-se de discernir sobre projectos de sociedade e trabalho,
apresentados pelos parceiros sociais, o cristão deve ter particularmente em
atenção, a visão da Palavra de Deus em primeiro lugar, acerca das questões que
lhe são apresentadas.
Uma economia sadia é
essencial, mas deve estar ao serviço de um projecto de sociedade, cultural e
humanista, como é apanágio de todo aquele que tem CRISTO na sua vida. Na escolha de funcionários, o Empresário
cristão, deve colocar em primeiro lugar a promoção da dignidade da pessoa
humana, anulando discriminações de classe, sexo ou etnia e promovendo a
igualdade de oportunidades, dando particular atenção aos “domésticos na fé “ e
aos mais pobres e desfavorecidos.
O discernimento do homem
cristão de negócios, deve ser uma atitude permanente baseada na palavra de
DEUS. Ela permite, perante as dificuldades, os problemas ou os acontecimentos
novos, descobrir o caminho mais acertado a seguir, na linha da fidelidade para
com CRISTO. A vida do cristão é um esforço contínuo de tentar acertar com a
atitude correcta, em ordem à nossa realização e à edificação de uma sociedade
harmónica, digna do cristão, como DEUS a deseja.
Vemos obras gigantescas e nobres nas mãos de pessoas ricas, verdadeiros
depositários dos bens de Deus, que sabem perfeitamente administrar e aplicar a
riqueza, em prol do progresso espiritual e material do nosso planeta. Contamos também com a importância
da riqueza material
no papel das empresas, dando oportunidade para tantas pessoas, ganharem o
sustento das suas famílias.
Os bens nas mãos do cristão devem ser como ferramentas,
como instrumentos dos quais retiramos bom uso, se soubermos manipulá-los. A
natureza fez das riquezas, escravas e não senhoras. Destruamos pois, não os
nossos bens, mas a cobiça. Nada lucraremos em largar o dinheiro que temos, se
continuarmos a ser ricos em desejos desenfreados. Eis de que forma concebe o Senhor
o uso dos bens exteriores, temos de nos desfazer, não de um dinheiro que nos
permite viver, mas das forças que nos levam a usá-lo mal. Temos de purificar a
nossa alma, isto é, torná-la pobre e nua, para nesse estado ouvirmos o
chamamento do Salvador.
¹ Mat. 5:33-37
33 - Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não
perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor.
34 - Eu, porém, vos
digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 - Nem pela
terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do
grande Rei;
36 - Nem jurarás pela
tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
37- Seja, porém,
o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência
maligna.
Pajovi
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