Cada vez mais, a nossa cultura
parece valorizar a vulgaridade e o dinheiro, mais do que os valores cristãos.
Nos dias de hoje, alguns “cristãos”
guardam tudo numa gaveta (incluindo a sua fé?)
para não serem apelidados de "fundamentalistas"
ou outros nomes, que no fundo só servem para justificar nosso comodismo
ao mesmo tempo que dão azo ao fundamentalismo do laicismo actual, cujo
maior templo é sem dúvida, a universidade de utilidade ideológica.
Estar
alegre numa festa não nos autoriza a sermos escandalosos. Não se demore muito
para se ir embora de uma festa. Aquele "grupinho" que fica até às quatro horas da
manhã, quando a festa acabou à meia-noite é inconveniente e não é nada
simpático. Não tenha dúvida.
Apresente
os seus amigos aos seus pais, quando eles forem à sua casa. Na sua festa
procure que todos se sintam bem. Procure não deixar nenhum amigo só ou
aborrecido. Faça com que todos tenham uma boa lembrança da sua festa.
O velho, o jovem, o feio, todos devem
receber igual atenção dos anfitriões e todos os esforços devem ser feitos por
todos e não apenas pelos donos da casa, para que ninguém se sinta excluído.
Cuidado
para não ocupar o lugar de alguém ao chegar a um recinto, se todos vieram
atendê-lo na chegada. Aliás, também à mesa, entre amigos, na pizzaria, mesmo na
informalidade mais amiga, não nos devemos sentar imediatamente ao chegarmos, à
frente dos outros. Mas antes procurar acomodar todos, vendo se alguém tem alguma
preferência de lugar, companhia, etc.
A
comunhão, pressuposto básico das refeições, não deve estar limitada ao bolo do
aniversário partilhado entre todos. A comunhão é das almas, das pessoas e,
portanto, a cortesia e a consideração pelo outro é o meio natural de expressar
e promover a verdadeira comunhão.
Elogie os
pratos, especialmente se tiverem sido preparados onde estiver a comer.
Divertir-se mas não perder-se: O que é importante considerar em toda diversão, é que ela não incite a nenhuma perda de densidade humana e cristã, para que não leve o homem a portar-se guiado e estimulado pela gula, pela sensualidade ou por um espírito de procura inebriante de excitamento, que o torne um joguete e não um ser humano, no sentido mais nobre do termo, ou seja, feito à imagem e semelhança de Deus.
Divertir-se mas não perder-se: O que é importante considerar em toda diversão, é que ela não incite a nenhuma perda de densidade humana e cristã, para que não leve o homem a portar-se guiado e estimulado pela gula, pela sensualidade ou por um espírito de procura inebriante de excitamento, que o torne um joguete e não um ser humano, no sentido mais nobre do termo, ou seja, feito à imagem e semelhança de Deus.
Outra virtude dos nossos actos e palavras,
é a discrição pela qual segredos naturais e a intimidade dos outros não se
dizem, nem são objecto de nossa especulação. Coisas que podem magoar não devem
ser ditas. Se nos calarmos não nos vamos arrepender nunca. Se não for em função
de caridade, ou nosso dever denunciar um erro, não devemos fazê-lo.
Se falarmos muito há maior possibilidade
de errarmos divulgando o que não devemos. Quando sentimos raiva é a melhor hora
para sermos discretos. Sermos discretos é calarmos nessas circunstâncias.
Devemos procurar as palavras que reflectem a vida. A boca fala da abundância do
coração.
A
intensidade com que vivemos, ou seja, como trabalhamos, como nos relacionamos
com as outras pessoas, como interpretamos o que acontece à nossa volta, enfim,
o que damos de nós na vida quotidiana, está profundamente relacionado com
as convicções que nos movem.
A intensidade com que vivemos é uma virtude, quando ela é a vibração do amor que deveria pautar a nossa vida. O amor é o que nos torna semelhantes a Deus. É isso que quer dizer "somos feitos à sua imagem e semelhança." É pelo amor que nos assemelhamos a Deus.
A intensidade com que vivemos é uma virtude, quando ela é a vibração do amor que deveria pautar a nossa vida. O amor é o que nos torna semelhantes a Deus. É isso que quer dizer "somos feitos à sua imagem e semelhança." É pelo amor que nos assemelhamos a Deus.
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