sábado, 17 de março de 2012

O homem, a Sociedade, a cultura e o que o muda ou corrompe! Parte 1

          Existe cultura, onde existe o homem, enquanto ser humano. Estamos perante o que entendemos por cultura, quando nos referimos ao ser humano. O homem (ser humano) é por sua vez produto da evolução biológica e protagonista da cultura que ele próprio gera. O homem (ser humano), é nascido da natureza e do seu “CRIADOR” e nunca deixa de pertencer-lhes. O “salto” para a cultura, não há como entendê-lo como uma ruptura total, uma vez que o homem nunca abandonou a natureza.
         Cultura é uma maneira comum, de pensamento ordenado, dos indivíduos de uma sociedade organizada e a produzir actividades sociais, coerentes tanto com acções materiais como individuais.
          A cultura é um produto de aprendizagem e não de gerência de vida e estatuto.
       O pensamento organizado refere-se à maneira conhecida, de transmitirmos ideias uns aos outros, de forma inteligente e de modo socialmente reconhecido, de nos relacionarmos uns com os outros. Para esse relacionamento, a linguagem é o veículo básico do relacionamento humano, culturalmente organizado. Isto quer dizer, que a cultura toma sentido a partir da linguagem, pois esta representa não só um modo específico, de comparar o indivíduo com meios simbólicos de relacionamento, como de compreensão para com a realidade que o rodeia. É também uma maneira de obter conhecimento da cultura em que se enquadra e uma forma de designar e adquirir aquilo que pretende, dos outros membros da sociedade em que está inserido.
            A linguagem é a nossa porta de acesso ao mundo e à mediação universal, que existe entre todos os indivíduos e mediando também, a relação destes com a natureza. O que condiciona e possibilita a cultura é o factor “humano” por excelência.
        A totalidade dos conceitos e produtos, que formam o inventário cultural de uma sociedade (ou cultura), envolvem as maneiras de actuar a que se referem os modos de viver dos homens (ser humano), numa sociedade que se explica, em função das relações sociais integradas no espaço e no tempo.
       O materialismo é uma alusão à produção material, como um instrumento de sobrevivência e de uma maneira de viver dos homens.
         O campo de acção espiritual, refere-se a ideias e valores, orientação de personalidade, concepção de um mundo ideológico de princípios fundamentais. O âmbito espiritual, constitui o aspecto da cultura que existe como uma realidade autónoma.
            Perante a concepção burguesa do homem, marcadamente individualista se há sobreposto a dimensão social como algo institucionalizado.
            Sem indivíduos, não há relações sociais, portanto o ser humano não pode viver sem essa rede social e o mesmo se aplica ao contrário. No sentido lato dos términos da sociedade, o individuo (ser humano) sempre se tem mediado a si mesmo.
            O grau de interacção cultural das sociedades modernas, é menor que nas primitivas. Assim podemos afirmar que quanto maior é o primitivismo social, maior é o numero de semelhanças que podem advir dos membros de uma sociedade. Essa semelhança faz-nos ser, social e culturalmente, mais homogéneos, fazendo com que o sistema cultural, seja quase universal aos efeitos da frequência de participação dos seus indivíduos, através de grupos sociais e de subsistemas culturais, que são basicamente comuns. Quanto menos subsistemas culturais existirem numa sociedade, maior será a sua integração cultural.
CONTINUA.
Pajovi    QUELUZ

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