sexta-feira, 6 de abril de 2012

O homem, a Sociedade a cultura e o que o muda ou corrompe! Parte 2

Numa sociedade urbana, os limites de desvio do comportamento individual, são em comparação com as sociedades primitivas muito amplos.
            A maneira de produzir formas e estruturas culturais, é histórica. A cultura representa uma experiencia social, que por sua vez se transmite de uns indivíduos para os outros, através do chamado processo de sociabilização, segundo o qual indivíduos e grupos, entram simultaneamente em contacto uns com os outros e os instruem com os processos e as técnicas, que lhes permitem relacionar-se com o mundo externo. Estas técnicas incluem valorizações específicas do mundo externo, de consciência específica ou histórica da realidade, assim como uma maneira relativamente homogénea de a representar ou experimentar.
            Toda a cultura é um acto de formação ou reformação contínua, que por sua vez constitui uma estrutura de comportamentos, que para ter homogeneidade necessita de se repetir. As suas trocas implicam não só transformações do meio em que vive, mas também do homem e das suas relações com os outros e dele em conjunto com a produção de bens materiais.
            Antes da nossa era, os Atenienses (na época de Péricles), admiravam os mesmos templos e as mesmas estátuas, aplaudiam as mesmas tragédias e as mesmas comédias, formavam verdadeiramente um povo, desde os aristocratas da cultura até aos artesãos e quiçá aos escravos.   
            Os vínculos naturais do mundo medieval que conformavam uma comunidade, deixaram vínculos artificiais que os indivíduos estabelecem entre si, ao passo da comunidade e da sociedade. A individualidade resulta de um processo histórico-cultural, de individualização e emerge com a transição do comunismo social, que tem lugar com a aparição da sociedade burguesa e o despontar do capitalismo Europeu.
            A maioria das pessoas, viviam em povoados do interior e nunca se tinham encontrado com um estrangeiro, de uma cultura remota em toda a sua vida. Actualmente pelo contrário, a maioria das pessoas já teve contacto com povos e culturas de todo o mundo. Imagens de outras culturas, chegam-nos todos os dias através da televisão e da Internet, também encontramos diariamente, estrangeiros emigrantes, principalmente nas cidades em que vivemos. No espaço de 100 anos a interacção cultural em todo o mundo tem crescido dramaticamente.
            As interacções globais na actualidade, representam um problema de tensão entre uma cultura homogenia e heterogénea. A homogeneização deriva ou para uma discussão sobre a crescente expansão da cultura, ou para a transformação da cultura em mercadoria. Na maioria das vezes, ambos estão intimamente relacionados. Sem embaraços e tão rápido como as forças das mais variadas cidades e vilas essas culturas e sociedades são assimiladas e nacionalizadas das mais variadas maneiras.
            O crescimento das relações interculturais e das mais variadas correntes políticas, como o multiculturismo, ou o sistema de discriminação racial etc. estão à vista na cena internacional.
            O aumento dos intercâmbios indirectos (os media e os sistemas informáticos), ou dos directos (cara a cara) entre as diversas culturas, são a raiz do crescimento da indústria, do turismo e das relações comerciais, assim como o intercâmbio de programas de televisão, exige o desenvolvimento de novas tecnologias e competências.

CONTINUA.

Pajovi    QUELUZ

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