domingo, 15 de abril de 2012

O homem, a Sociedade a cultura e o que o muda ou corrompe! Parte 3

         O novo dinamismo do mercado e da indústria cultural a nível global, levam a uma ordem complexa e desagregada, que dificilmente pode ser compreendida através das meras relações de oferta e procura, entre os países centrais e periféricos. Trata-se antes de mais, de uma gestão muito sincronizada e muito dinâmica, relacionada directamente com a economia e com a cultura.
           O processo central na sociedade contemporânea, está centrado fundamentalmente, numa globalização levada a cabo de maneira selvagem e absolutamente dependente do mercado, do seu crescimento, das diversas aberturas e da diversidade crítica, socioeconómica, e sociocultural.
            Em primeiro lugar, problemas estruturais tais como a crescente diferença entre a riqueza e a pobreza, alternam entre as mudanças na constituição familiar e no papel da mulher, na família e na sociedade em geral, o aumento do emprego precário e do desemprego, as novas formas de violência e marginalização, fragmentam as cidades, aumentam o racismo, a negligência; médica, educacional e social. Tudo isto tem efeitos negativos em toda a estrutura social e cultural. A criação de uma cultura de massas não tende à homogeneização do imaginário colectivo, mas sim a uma variedade bastante diversificada.
        Apropriamo-nos do que recebemos da cultura de massas e adoptamos apenas, aquilo que nos interessa e ao nosso modo. Perante um discurso homogéneo, que fala como se todos os habitantes da terra, tivessem um computador e estivessem ligados à internet, é importante recordar que grande da população mundial, não tem telefones, televisores, jornais e ainda muitos deles não têm acesso à alfabetização. Agora, enquanto a diversidade das sociedades latino-americanas é uma das características principais da sua própria constituição, a verdade é que essa diversidade de práticas e representações, expressa uma grande variedade de formas de vida e relacionamentos, em permanente conflito de integração entre si e controversa numa relação histórica, em relação à cultura Europeia. Talvez aí resida precisamente a nossa especificidade cultural, ao fazer-nos entrar em conflito de integração com outros povos e culturas além de desejarmos muitas vezes uma constante distinção. Embora a mudança cultural, seja geralmente causada por alguma alteração, nas condições de vida de uma sociedade, pode também resultar das acções de um individuo que “contagia” os seus pares e assim sucessivamente até se produzir uma mudança cultural relevante.
            Penso que é fundamental um ensinamento profundo, do que significa a cultura e tudo o que ela alcança, quais os seus elementos constituintes e de tudo o que faz à natureza do próprio homem, sem rodeios e sem tabus de política ou educação.
            Muitas vezes temos uma ideia errada de cultura, quando se pensa que esta designa e engloba o mundo dos artistas, mas na verdade isso não é assim. Não é cultura, apenas uma actividade de alguém que por determinadas circunstâncias, expõe as suas obras de pintura ou escultura, mas na verdade cultura é tudo o que qualquer homem faz e recebe dentro da sua comunidade, todos criamos cultura e vivemos com ela condicionando-a a seu tempo.
            Os valores aprendidos em criança, são um factor decisivo e determinante para o individuo, em relação a toda a sua vida e são por sua vez, uma assinatura que é impressa e proporciona o sustento para um nível elevado, no qual as instituições de ensino e professores se devem basear. Os ensinamentos saudáveis, devem ser passados de geração em geração e nunca devem ser esquecidos nem negligenciados.

Pajovi    QUELUZ

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