terça-feira, 22 de agosto de 2017

O crente Evangélico e a “INTEGRIDADE”

O que é a “Integridade” qual o seu significado?
“Integridade” vem do Latim “INTEGRITATE”, que significa “INTEIRO” que não se fragmenta, no nosso contexto de Igreja, ser integro quer dizer que não podemos ter uma face “religiosa” e outra “profissional” ou de “negócios” ou “comercial” ou “estudantil” ou “familiar”, ou seja, temos de viver a nossa espiritualidade e a nossa Fé, firmemente, quer seja na Igreja ou em qualquer outro local onde estejamos, independentemente da situação ou circunstâncias em que nos encontremos.
Tenho-me apercebido que nos dias de hoje, alguns “crentes” têm uma atitude na Igreja e outra na sua vida de negócios, criando como que sectores diferenciados da sua vida. Alguns mostram “integridade” nalgumas áreas enquanto noutras não. Mas o que é pior e mais grave, é que não vêm nenhum problema nessa situação. Nestes casos a “Integridade” é relativa e ocasional ela depende de oportunidades e situações. Alguns mostram “Integridade” nas coisas de Deus mas não nas coisas financeiras ou de negócios. Essa separação de valores assemelha-se a uma “religiosidade farisaica”, os fariseus e os escribas agiam da mesma maneira. Jesus acusou-os desse pecado por várias vezes.
Algumas Igrejas estão cheias, mas eu pergunto, será que essas pessoas estão cheias da igreja ou cheias do poder de DEUS? Estar numa igreja não nos faz estar cheios do poder de DEUS, o que nos faz estar cheios do poder de DEUS é buscarmos a retidão a “Integridade” em todas as áreas da nossa vida.
Jó era um homem temente a DEUS e nisso estava a base da sua “Integridade” e retidão. Estas qualidades são produzidas em nós por DEUS, porque nenhum homem produz “Integridade” e retidão por si próprio, a não ser que tenha em si o caráter de JESUS CRISTO.
Se um cristão se diz “Integro” perante todas as situações, não deverá pôr de parte os seus deveres (e aqui falo especialmente para os empresários), para com as autoridades instituídas, nomeadamente a fiscalidade, sabemos que os impostos custam a pagar mas, se não forem pagos como funcionará por exemplo, a Segurança Social? E as reformas, como serão pagas?
Na Bíblia é reconhecido o direito aos governos instituídos de cobrar impostos Rom. 13: 1 a 7 (NVI) – por esse motivo e para mantermos a nossa “Integridade” devemos pagar os nossos impostos, até porque o governo instituído no nosso País, existe por voto do povo e não por opressão. Será que ao não pagarmos os impostos devidos não estamos a contrariar a nossa “Integridade”? A consciência do cristão na verdade exige que ele pague impostos até mesmo para manter a sua “Integridade”.
Todos temos uma voz interior, mas ela nem sempre é confiável. Para agradarmos a DEUS a nossa consciência precisa de estar em harmonia com os Seus padrões morais, devemos pois ajustar o nosso modo de pensar ao modo de pensar de DEUS, temos de nos esforçar para entender como DEUS encara as autoridades humanas instituídas.
Não podemos ter “Integridade” numas situações e noutras não. Neste campo especialmente os Empresários Cristãos terão de ser honestos e corretos e não esquecer, que é especialmente importante que a sua “Integridade” fora dos muros da igreja, tem de ser notória e a sua vida transparente, pois a nossa vida, se a vivermos com “Integridade” será muitas vezes a única Bíblia que os não crentes irão com certeza ler.

Que DEUS vos ilumine e abençoe.


Pajovi     Agosto 2017


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