A ARTE DA FOTOGRAFIA
A fotografia é
uma “arte” que está bem patente, nas muitas exposições que se fazem por todo o
mundo e nos prémios que se atribuem às “chamadas
melhores fotos”. Alguns desses prémios são: INTERNATIONAL
PHOTOGRAPHER OF THE YEAR AWARD - DISCOVERY OF THE YEAR AWARD - PULITZER
PRIZE.
Desde 1826, data oficial da 1ª fotografia, que a humanidade se interessa pela
fotografia, pelo fascínio de guardar e preservar imagens para a posteridade.
O primeiro aparelho comercial, foi concebido por
Daguerre e fabricado por Alphonse Giroux a partir de 1839.
Foi na Alemanha, na zona vidreira de
Jena que se construíram objectivas mais rápidas e que permitiam reduzir as
distorções. Foi também aqui que se fizeram visores para as câmaras, que as firmas alemãs Carl
Zeiss e Carl Goerz começaram a comercializar em 1890.
No fim da década de 80, começaram a surgir
incluídos nas objectivas dispositivos constituídos por lamelas metálicas,
chamados "obturadores de diafragma".
Nos primeiros tempos da fotografia, a exposição realizava-se
tirando manualmente a tampa da objectiva e contando o tempo tido como
necessário para a mesma, tempo esse determinado a partir da experiência. Ainda
hoje podemos ver câmaras a funcionar assim, nos velhos fotógrafos ambulantes,
que andam pelas romarias e festas tradicionais do nosso país.
A fotografia tem evoluído
muito ao longo dos anos, ainda não há muito tempo, quando fotografava com a
minha máquina de “rolos”, tinha de me preocupar com: Abertura e velocidade
do obliterador, tipo de rolo a utilizar e focagem manual da objectiva. Hoje com
as máquinas digitais, tudo se processa electronicamente. Quando premimos o
botão de disparo ligeiramente, a máquina indica-nos: qual a distância a que nos
encontramos do “alvo”, qual a velocidade e abertura do obliterador, quase que
só precisamos premir e botão (estou a falar de boas câmaras fotográficas).
Uma fotografia não é mais que a
captação de luz pelo sensor nas máquinas digitais ou pelo negativo nas máquinas
de rolo.
A luminosidade da objetiva ou abertura
máxima, é medida pelo diafragma. Esta medida é indicada por um número começado
por 1:, F, F: ou F/. Quanto menor esse número melhor. Em linguagem corrente
dizemos que é a abertura ou que "abre a" (F/2 e F/2.8). O
primeiro número corresponde à abertura em grande angular (objectiva
pequena para abranger um ângulo largo) e o segundo à abertura em
teleobjectiva (objectiva para captação a longas distancias).
O tempo de exposição (captação de luz)
não é sempre igual, depende de alguns factores como por exemplo a abertura
que usamos e qual o efeito fotográfico desejado.
Se a abertura for grande então
capta mais luz, se for uma abertura pequena capta menos luz. É então que
entra o factor de velocidade do obturador, para compensar a exposição de
luz da abertura. Por outras palavras, se a abertura for grande,
então para compensar a maior captação de luz, o tempo de exposição diminui. Se
a abertura for pequena, o tempo de exposição é maior, para capturar a imagem
com a mesma tonalidade que a anterior.
O tempo que o “sensor” ou “rolo” fica
exposto à luz é designado por velocidade de obturador ou tempo de
exposição. Esse tempo de exposição no caso da máquina que possuo vai de 1/4000
a 30''. Ou seja; 1/4000 quer dizer que o “sensor” ou “rolo” vai estar exposto à
luz por; 1/4000 segundos, o que corresponde a 1 segundo a dividir por 4000 (que
é uma velocidade muito rápida), 30'' corresponde a um tempo de exposição de 30
segundos.
Em quase todas as máquinas fotográficas
digitais, temos a possibilidade de saber qual a abertura e tempo de exposição
que estamos a usar pelo LCD. Mais uma vez dou como exemplo a minha antiga Canon
750 D.
Espero com este texto, ajudar os
iniciados em fotografia.
Pajovi 2021
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