segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O CRISTÃO ENQUANTO HOMEM DE NEGÓCIOS

Muitas questões se colocam aos cristãos, que têm os seus negócios ou que gerem negócios. No mundo actual, pródigo na falta de; civismo, honestidade, seriedade, pontualidade e transparência nos negócios, os cristãos têm de marcar a diferença.
                A seriedade e a honestidade são dois dos principais atributos, com que devem primar os cristãos, enquanto servidores da sociedade. As práticas de corrupção descredibilizam as pessoas, os grupos e a justa viabilização dos projectos que apresentam. O homem cristão de negócios, deve fugir dessas situações e nunca se deixar enredar, em negócios duvidosos.
                O homem cristão de negócios, deve julgar as situações guiado pela sua fé em CRISTO, ou seja, à luz da Palavra de Deus. Tratando-se de discernir sobre projectos de sociedade e trabalho, apresentados pelos parceiros sociais, o cristão deve ter particularmente em atenção, a visão da Palavra de Deus em primeiro lugar, acerca das questões que lhe são apresentadas.  
                Uma economia sadia é essencial, mas deve estar ao serviço de um projecto de sociedade, cultural e humanista, como é apanágio de todo aquele que tem CRISTO na sua vida.             
              Na escolha de funcionários, o Empresário cristão, deve colocar em primeiro lugar a promoção da dignidade da pessoa humana, anulando discriminações de classe, sexo ou etnia e promovendo a igualdade de oportunidades, dando particular atenção aos “domésticos na fé “ e aos mais pobres e desfavorecidos.  
            O discernimento do homem cristão de negócios, deve ser uma atitude permanente baseada na palavra de DEUS. Ela permite, perante as dificuldades, os problemas ou os acontecimentos novos, descobrir o caminho mais acertado a seguir, na linha da fidelidade para com CRISTO. A vida do cristão é um esforço contínuo de tentar acertar com a atitude correcta, em ordem à nossa realização e à edificação de uma sociedade harmónica, digna do cristão, como DEUS a deseja.  
                Vemos obras gigantescas e nobres nas mãos de pessoas ricas, verdadeiros depositários dos bens de Deus, que sabem perfeitamente administrar e aplicar a riqueza, em prol do progresso espiritual e material do nosso planeta. Contamos também com a importância da riqueza material no papel das empresas, dando oportunidade para tantas pessoas, ganharem o sustento das suas famílias.
Os bens nas mãos do cristão devem ser como ferramentas, como instrumentos dos quais retiramos bom uso, se soubermos manipulá-los. A natureza fez das riquezas, escravas e não senhoras. Destruamos pois, não os nossos bens, mas a cobiça. Nada lucraremos em largar o dinheiro que temos, se continuarmos a ser ricos em desejos desenfreados. Eis de que forma concebe o Senhor o uso dos bens exteriores, temos de nos desfazer, não de um dinheiro que nos permite viver, mas das forças que nos levam a usá-lo mal. Temos de purificar a nossa alma, isto é, torná-la pobre e nua, para nesse estado ouvirmos o chamamento do Salvador.

¹ Mat. 5:33-37
33 - Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor.
34 - Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
 35 - Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;
36 - Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
 37- Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.

Pajovi            Queluz 

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