sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A VULGARIDADE DA NOSSA CULTURA

Cada vez mais, a nossa cultura parece valorizar a vulgaridade e o dinheiro, mais do que os valores cristãos. Nos dias de hoje, alguns “cristãos” guardam tudo numa gaveta (incluindo a sua fé?) para não serem apelidados de "fundamentalistas" ou outros nomes, que no fundo só servem para justificar nosso comodismo,  ao mesmo tempo que dão azo ao fundamentalismo do laicismo actual, cujo maior templo é sem dúvida, a “universidade” de utilidade ideológica.
Estar alegre numa festa não nos autoriza a sermos escandalosos.
Não se demore muito para ir embora de uma festa. Aquele grupinho que fica até às quatro horas da manhã, quando a festa acabou à meia-noite é inconveniente e não é nada simpático. Não tenha dúvida.  
Apresente os seus amigos aos seus pais quando eles forem à sua casa. Na sua festa procure que todos se sintam bem. Procure não deixar nenhum amigo só ou aborrecido. Faça com que todos tenham uma boa lembrança da sua festa.  
O velho, o jovem, o feio, todos devem receber igual atenção dos anfitriões e todos os esforços devem ser feitos por todos e não apenas pelos donos da casa, para que ninguém se sinta excluído.
Cuidado para não ocupar o lugar de alguém ao chegar a um recinto, se todos vieram atendê-lo ao chegar. Aliás, também à mesa, entre amigos, na pizzaria, mesmo na informalidade mais intimista, não nos sentemos imediatamente ao chegarmos, na frente dos outros. Mas antes procuremos acomodar a todos vendo se alguém tem alguma preferência de lugar, companhia, etc. 
A comunhão, pressuposto básico das refeições, não deve estar limitada ao bolo do aniversário partilhado entre todos. A comunhão é das almas, das pessoas e portanto, a cortesia e a consideração pelo outro é o meio natural de expressar e promover a verdadeira comunhão.  
Elogie os pratos especialmente se tiverem sido preparados onde você estiver a comer.

            Divertir-se mas não perder-se: O que é importante considerar em toda diversão, é que ela não incite a nenhuma perda de densidade humana e cristã, para que não leve o homen a portar-se guiado e estimulado pela gula, pela sensualidade ou por um espírito de procura inebriante de excitamento, que o torne um joguete e não um ser humano no sentido mais nobre do termo, ou seja feito à imagem e semelhança de Deus. 
            Outra virtude dos nossos actos e palavras é a discrição pela qual, segredos naturais e a intimidade dos outros não se dizem, nem são objecto da nossa especulação. Coisas que podem magoar não devem ser ditas. De nos calarmos, não nos vamos arrepender nunca. Se não for em função de caridade, ou  nosso dever denunciar um erro, não devemos fazê-lo.

            Se falarmos muito, há maior possibilidade de errarmos divulgando o que não devemos. Quando sentimos raiva é a melhor hora para sermos discretos. Sermos discretos é calarmos nessas circunstâncias. Devemos procurar as palavras que reflectem a vida. A boca fala da abundância do coração.
     A intensidade com que vivemos, ou como trabalhamos, como nos relacionamos com as outras pessoas, como interpretamos o que acontece à nossa volta, enfim, o que damos de nós na vida quotidiana,  está profundamente relacionado com as convicções que nos movem.

           A intensidade com que vivemos é uma virtude, quando ela é a vibração do amor que deveria pautar a nossa vida. O amor é o que nos torna semelhantes a Deus. É isso que quer dizer, " somos feitos à sua imagem e semelhança." É pelo amor que nos assemelhamos a Deus.



Pajovi       Queluz

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