quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O VOLUNTARIADO

É cada vez menor, o número de pessoas que se ligam a associações sem fim lucrativos, para ajuda comunitária. Vivemos num mundo de atropelos e de indiferença perante as dificuldades alheias. O povo Português de modo geral, se lhe pedirem para apoiar financeiramente uma determinada causa, adere a esse pedido (por exemplo a catástrofe no Haiti, apuraram-se muitos milhares de euros). No entanto se pedirmos voluntários, para ajudar em determinada obra, poucos se oferecem.  
É obrigação das igrejas (todas elas), apelarem ao sentido de solidariedade, do dever moral e do sentido cristão na sua maior vertente! A ajuda aos necessitados! Sejam necessitados do corpo ou do espírito.
Na solidariedade não pode haver diferenças entre, cor, sexo, extracto social ou económico. Uma família com dificuldades financeiras, necessita de ajuda alimentar ou outra de cariz material. Uma família abastada, poderá precisar de apoio solidário numa doença ou em qualquer outra vicissitude da vida. Os Hospitais, necessitam de voluntários para visitar os doentes. O apoio de rua aos “sem abrigo” também precisa de voluntários. Se quisermos, todos nós podemos dar um pouco do nosso tempo, para ajudar quem precisa, é só querermos.
Muitas teorias têm sido apresentadas por especialistas, no que respeita à falta de associativismo e de voluntariado, mas aquilo a que assistimos, é que por fenómenos desconhecidos (não existe nenhum estudo aprofundado sobre o assunto), enquanto umas colectividades prosperam, onde se pensaria que iriam fracassar, outras fracassam onde se pensava que iriam prosperar.
Existem colectividades de bairro, vocacionadas para a cultura e o desporto, dentro da área da grande Lisboa, que estão em processo de insolvência. Segundo alguns especialistas, este tipo de colectividades tinha tudo para prosperar, mas não prosperam. Existem outras colectividades, nomeadamente viradas para a cultura musical, “popular” e “erudita” na chamada “província”, locais onde, segundo alguns estudiosos da matéria, dizem que não têm condições para evoluírem e no entanto o número de participantes é cada vez maior. Isto para não falar das associações de apoio solidário, onde a falta de voluntários é grande.
Temos todos de aprender a ser solidários, muito em especial nestes tempos difíceis que atravessamos.
As Igrejas (de qualquer denominação), têm um papel muito importante e talvez decisivo nesta área. Espero e esperamos todos, que as igrejas e os seus dirigentes, apelem cada vez mais à solidariedade dos seus membros, para com aqueles que mais necessitam de ajuda.

Pajovi     Queluz 2011

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